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Deputado Sinésio Campos critica proposta do voto impresso e desfile militar promovidos por Bolsonaro


Foto: Assessoria de Comunicação

O deputado estadual Sinésio Campos (PT) criticou, nesta quarta-feira (11), durante sessão plenária na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o desfile militar patrocinado pelo presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), que reuniu na manhã de terça-feira (10), cerca de 40 veículos, entre blindados, caminhões e jipes, em frente à Praça dos Três Poderes, em Brasília. O parlamentar classificou o evento como cômico e antidemocrático.


“Vimos um ato de comicidade de um presidente que, hoje, caiu de maneira hilária, para o mundo todo. O Brasil não está sendo levado a sério e, agora, é visto como o país das bananas, em que a iniciativa privada pensa duas vezes em investir, diante de um cenário com tanta instabilidade política. Estamos no período de pandemia, em que as famílias perderam mais de 500 mil entes queridos para a Covid-19 e o ato é um desrespeito à sociedade brasileira”, declarou o deputado estadual Sinésio Campos.


O deputado estadual também falou sobre a derrota do presidente da república, Jair Bolsonaro, referente ao voto impresso, na Câmara. “O debate nacional deveria focar em acelerar as políticas de vacinação contra o novo coronavírus e não levantar pautas desnecessárias como o voto impresso. Durante sua carreira política, Bolsonaro foi eleito pelo voto eletrônico, então, há uma desarmonia em seu discurso que, sem provas, acusa fraude no sistema de votação, por meio da urna eletrônica, coordenada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Agora acabou a brincadeira, Bolsonaro, o papo sobre o voto impresso caiu, está definido pela Câmara Federal. Os assuntos centrais devem ser a saúde, educação, geração de emprego e renda. Vamos voltar à normalidade e ecoar o que o povo brasileiro quer há muito tempo: fora, Bolsonaro!”, enfatizou o deputado estadual Sinésio Campos.


A Câmara dos Deputados decidiu rejeitar e arquivar, na terça-feira (10), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propunha o voto impresso em eleições, plebiscitos e referendos. A proposta precisava de 308 votos, entretanto, teve apenas 229 a favor do texto, 218 contra e uma abstenção. A votação ocorreu após o desfile militar patrocinado pelo próprio presidente da república, Jair Bolsonaro.

Fonte: Aleam - Assessoria de Comunicação

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