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Sob forte resistência, Reforma Trabalhista é aprovada e envergonha Nação


Um forte ato de resistência marcou a sessão do Senado Federal, nesta terça-feira (11), destinada a analisar o PLC 38/2017 que trata da Reforma Trabalhista. Contrárias à retirada de direitos dos trabalhadores brasileiros, as senadoras da oposição Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-PI), Regina Souza (PT-PI), Lídice da Mata (PSB-BA) e Vanessa Grazziotin (PC do B- AM) ocuparam a Mesa do Senado para protestar e impedir o avanço na votação de mais essa atrocidade imposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer.

Foram mais de oito horas de resistência contra a tentativa de demolição dos direitos dos trabalhadores capitaneada pelo governo golpista de Temer. Nem essa resistência que marca a história do parlamento brasileiro, demoveu os senadores golpistas da sanha destruidora das conquistas dos trabalhadores.

Após manobra orquestrada pelo presidente do Senado, que não respeitou a luta das senadoras, a

Reforma Trabalhista foi aprovada pelo plenário da Casa por 50 votos favoráveis e 26 contrários.

Resistência – Ao resistir à agenda golpista, as senadoras mandaram um recado àqueles que se abancaram ilegitimamente do Palácio do Planalto e aos senadores governistas que sustentam a política nefasta de Michel Temer. “O Senado não tem legitimidade para votar o projeto de Reforma Trabalhista. Nenhum parlamentar que está aqui foi mandatado para votar projeto que retira direitos dos trabalhadores”, discursou a senadora e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann.

Não satisfeito com a determinação das senadoras de permanecerem na condução da sessão, o presidente da Casa, senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE), exigiu a retirada das parlamentares da Mesa. Ao não ser atendido, o senador encerrou a sessão e, de forma truculenta, mandou desligar a luz e o som do plenário. A luz foi religada depois de mais de cinco horas com o plenário escuro e as mulheres resistindo bravamente.

Vergonha – “O que assistimos hoje envergonha esse parlamento e a nação brasileira. Estão rasgando a CLT, tirando direitos do trabalhador pobre, das mulheres. Quem apoia essa reforma é gente do andar de cima, gente que tem dinheiro, e nunca precisou levar marmita para o trabalho, nunca sacolejou horas para chegar ao emprego, nunca precisou recorrer à Justiça para garantir um único direito”, desabafou a senadora Gleisi Hoffmann.

“Vossas excelências não precisam disso. Mas não há solidariedade, não há empatia com o povo. A classe dominante não tem projeto para o Brasil e quando a situação aperta tira dos mais pobres. É uma vergonha”, lamentou.

Fonte: PT na Câmara - por Benildes Rodrigues/Foto: Assessoria Parlamentar

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