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OMS pede uso efetivo e justo de vacinas contra COVID-19


  • Com o escasso abastecimento de vacinas contra a COVID-19, o chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) pressionou os governos a priorizar a vacinação de trabalhadores em saúde e pessoas idosas e compartilhar as doses excedentes com outras nações.

  • “Mais vacinas estão sendo desenvolvidas, aprovadas e produzidas. Haverá o suficiente para todos”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS na última sexta-feira (29).

  • “Mas, por enquanto, as vacinas são um recurso limitado. Devemos usá-las o mais justo e efetivamente que pudermos. Se fizermos isto, vidas serão salvas”.

Com o escasso abastecimento de vacinas contra a COVID-19, o chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) pressionou os governos a priorizar a vacinação de trabalhadores em saúde e pessoas idosas e compartilhar as doses excedentes com outras nações. “Mais vacinas estão sendo desenvolvidas, aprovadas e produzidas. Haverá o suficiente para todos”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS na última sexta-feira (29). “Mas, por enquanto, as vacinas são um recurso limitado. Devemos usá-las o mais justo e efetivamente que pudermos. Se fizermos isto, vidas serão salvas”.

Nova “janela de oportunidade” – No sábado (30) completou um ano do primeiro alarme da agência da ONU sobre a doença do novo coronavírus, declarando-a uma emergência de saúde pública de interesse internacional.

Os casos da COVID-19 já ultrapassaram 100 milhões em todo o mundo e Tedros disse que mais casos foram relatados nas duas últimas semanas do que nos primeiros seis meses da pandemia.

“Um ano atrás, eu disse que o mundo tinha uma “janela de oportunidade” para prevenir a transmissão generalizada do novo vírus. Alguns países atenderam ao chamado, outros não”, ele afirmou a jornalistas, em Genebra. “Agora, as vacinas estão nos dando outra janela de oportunidade para trazer a pandemia sob controle. Não podemos desperdiçá-la”.

Momento decisivo na história – O chefe da OMS alertou que a pandemia expôs e explorou desigualdades. “Temos agora o perigo real de que as ferramentas que podem ajudar a acabar com a pandemia – as vacinas – possam exacerbar estas mesmas desigualdades”, afirmou.

“O nacionalismo de vacinas pode servir a objetivos políticos de curto prazo. Mas é, em última instância, míope e contraproducente”. Tedros destacou novamente que a pandemia não acabará enquanto não terminar em todos os lugares. “O mundo está num momento decisivo da pandemia. Mas é também um ponto decisivo na história: enfrentando uma crise comum, podem as nações se unir numa abordagem comum?”.

Ele instou os governos a vacinar trabalhadores em saúde e idosos e compartilhar as doses em excesso com o COVAX, o mecanismo global que trabalha para garantir o acesso e distribuição igualitário.

A OMS também expressou preocupação com as novas medidas da União Europeia para controlar a exportação de vacinas contra a COVID-19, anunciadas na sexta-feira (29). Isto é uma “tendência muito preocupante”, afirmou Mariângela Simão, assistente do diretor-geral da OMS para Acesso a Drogas, Vacinas e Farmacêuticos, ao responder a pergunta de um jornalista.

Ela explicou que os medicamentos e vacinas podem conter componentes que vêm de toda parte do mundo. “Vamos dizer que não ajuda ter, neste estágio, países colocando proibições de exportação ou barreiras que não permitirão a livre movimentação dos ingredientes necessários para fazer vacinas, diagnósticos e outros medicamentos disponíveis para todo o mundo”, ela afirmou.


Fonte: ONU

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