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HC pretende realizar diagnósticos de imagens de ultrassom feitas em lugares remotos

Segundo o professor Moacyr Martucci Junior, o projeto implica tecnologia com conectividade 5G como meio de alcançar populações remotas e poder proporcionar avanços na área da medicina

Foto: reprodução

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP anunciou recentemente uma parceria que pretende desenvolver um ecossistema que envolva tecnologia, telecomunicações, governo, Universidade e instituição financeira, em uma manobra para testar as aplicações do 5G na área da saúde. O projeto também tem participação da Escola Politécnica (Poli) da USP e busca implementar uma rede privada com um conceito inovador e pouco aplicado no mundo e na saúde, o Open Radio Acess Networks. Moacyr Martucci Junior, professor da Poli e responsável pelo projeto, comenta o assunto ao Jornal da USP no Ar 1° Edição.

“O objetivo do projeto é transmitir exames de imagem de ultrassom realizados em lugares remotos do País para que os diagnósticos sejam feitos aqui no Estado de São Paulo”, destaca Martucci. Ainda de acordo com ele, a ideia nasceu com as pesquisas sobre conectividade a partir do 5G e a demanda de soluções do Hospital das Clínicas para atendimentos às populações remotas. “A gente resolveu juntar esforços da Universidade e da iniciativa privada”, explica.


É a partir do 5G que o projeto busca criar uma rede privada que atenda especificamente às regiões remotas no País em comunicação com o Hospital das Clínicas, o que não é possível com a tecnologia atual, dependente de operadoras. “O 5G é muito mais que o 4G, não é uma evolução, é uma revolução”, avalia Martucci. Ele esclarece que a arquitetura do sistema já está concluída e que busca testar o projeto inicialmente no nível local, com previsão para aplicações a localizações remotas em fevereiro de 2022.


Fonte: Jornal USP

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