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Alepa debate corte de verbas e desvalorização do ensino público pelo Governo Federal


Foto: Ozéas Santos (AID/Alepa)

A Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) realizou, na manhã desta quarta-feira (22/06), uma Sessão Especial para debater políticas e ações em defesa das universidades públicas. A iniciativa é da deputada Marinor Brito, vice-presidente da Comissão de Educação e presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Educação da Alepa.


A mesa de debates reuniu o Vice-Reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Gilmar Pereira; o vereador de Belém, Fernando Carneiro; a Pró-Reitora de Ensino da UFPA, Marília Ferreira; a coordenadora do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Josilene Mota; a professora Edvania Alves esteve representando o comando de Greve; a Escola de Aplicação da UFPA foi representada por Leila Sousa; Marcos Soares, representando o Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado do Pará (SINDTIFES); e Gabriel Braga, do Coletivo Juntos.


Segundo a deputada Marinor Brito, o corte de verbas e a desvalorização do ensino público e da pesquisa em nosso país é prática recorrente da atual gestão do governo Federal. Ainda segundo a deputada, o último bloqueio, de R$3,2 bilhões, representa uma perda de 14,5% no orçamento da educação. Na UFPA, o impacto provocará uma perda de R$28 milhões, fora outras universidades públicas no estado. "As

universidades públicas são conquistas consagradas pela Constituição Federal de 1988. Nós já tivemos muitos momentos de ataques às universidades, como na ditadura militar e o governo Bolsonaro reedita esse momento de tentativa de destruição do que é um patrimônio: a educação pública de qualidade. Essa perda de R$28 milhões poderiam estar sendo investidos em ensino, pesquisa e extensão, garantindo o funcionamento pleno da UFPA", disse.


A professora Edivania Alves, do Comando de Greve da UFPA apresentou a pauta de reivindicações feita pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES). "Na UFPA, queremos cobrar da reitoria a garantia de transporte coletivo até 23h nos terminais da universidade, para assegurar o direito ao cumprimento da carga horária no turno da noite; garantir direito às promoções e progressões funcionais; ampliação dos Restaurantes Universitários; ampliação da assistência estudantil e melhor atendimento à saúde estudantil; arquivamento da proposta do Fundo Patrimonial; contratação de pessoal via concurso público; melhoria da estrutura física e logística dos campi; entre outros encaminhamentos da greve", destacou.


Ainda segundo a deputada Marinor, a Sessão Especial dá coro ao movimento que clama por ampliar o leque de participação social. "A gente vai ampliar o debate. A sessão é transmitida pela TV Alepa e redes sociais. Isso é uma forma de informar a população sobre o que vem acontecendo nas universidades públicas", concluiu.


Fonte: Alepa

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