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Deputado Manoel Moraes diz que Bolsonaro tenta desviar atenção do povo com notícias fantasiosas


Foto (Crédito: Raimundo Afonso)

Durante sessão realizada nessa terça-feira (18), o deputado Manoel Moraes (PSB) se pronunciou acerca de uma possível redução do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do combustível. A medida começou a ser discutida quando o presidente Jair Bolsonaro (PSL) prometeu zerar os tributos federais se os governadores aceitassem zerar o imposto.

Manoel Moraes classificou a ideia do presidente como irresponsável e afirmou que Bolsonaro propôs isso apenas com o intuito de atacar os governos do Rio de Janeiro e São Paulo, que são adversários políticos dele. Também para abafar notícias negativas de seu governo, como a morte de milicianos e o gasto de reservas internacionais.

“Na tentativa de desviar a atenção do povo, o Bolsonaro lança uma asneira como essa, mesmo sabendo o quanto os governos necessitam desse dinheiro para manter os estados.

Ele fez isso para que as pessoas esqueçam dos gastos abusivos de reservas internacionais, das recentes mortes de milicianos e tantos outros escândalos envolvendo a presidência”, disse.

Manoel Moraes seguiu dizendo que mesmo sendo a favor da diminuição de impostos, sabe que no Acre fica quase impossível diminuir o ICMS no combustível, uma vez que o valor arrecadado representa 30% da receita. Ele sugere que busquem soluções que de fato beneficiem pessoas de baixa renda, como a diminuição de impostos na tarifa de energia e no pão, por exemplo.

“Sou formado em economia e sei o que estou falando. Sou a favor sim da diminuição de impostos, mas isso deve ser feito com responsabilidade, sem quebrar o Estado. O imposto para ser justo tem que atingir toda a população, mas de forma proporcional. O governador e sua equipe econômica não deveriam nem ter falado nisso agora, não tem como abrir mão de um imposto assim. Vamos diminuir o imposto da energia, do pão, de coisas onde os menos favorecidos sejam beneficiados. Chega de fazer média, de enganar o povo com conversa fiada”, afiançou.

Agência Aleac

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