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23ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea começa neste domingo


Foto: Castellano/Funarte

Um espaço de valorização da diversidade musical brasileira. Em sua 23ª edição, a Bienal de Música Brasileira Contemporânea começa neste domingo (10) e vai até quinta-feira (14), no Rio de Janeiro. O evento é da Fundação Nacional de Artes (Funarte), instituição vinculada ao Ministério da Cidadania, com a parceria da Universidade Federal Fluminense (UFF). No palco, a mais recente produção dos compositores brasileiros, em uma série de 52 obras de música sinfônica, de câmara e eletroacústica-mista.

O coordenador de Música de Concerto da Funarte, José Schiller, destaca a importância da bienal para potencializar e renovar a música brasileira. “A bienal, quando foi criada, tinha o sentido de ser um termômetro do que vinha sendo produzido na música brasileira de concerto, os compositores da época. A ideia inicial era mostrar toda a diversidade, a variedade de estilos”, conta.

“Agora, após tanto tempo, em mais uma edição, vamos ter uma grande variedade de estilos, com música para instrumentos convencionais, a música mista e acusmática, que é como se chama a difusão exclusivamente eletroacústica, instrumento solo, conjunto de câmara e duas orquestras, a Sinfônica Nacional da UFF e Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)”, relata.

Nas 22 edições realizadas, foram apresentadas 1.740 obras. Mais de mil em primeira audição – ineditismo que valoriza e amplia a difusão da música brasileira de concerto. Em todos esses anos, 462 compositores puderam mostrar o seu trabalho. Um deles foi o pianista e regente gaúcho Dimitri Cervo. Ele conta que a bienal ajudou a disseminar o seu trabalho no Brasil e no exterior.

“Hoje, eu sou um compositor nacionalmente conhecido em grande parte porque eu tive peças importantes apresentadas na bienal. Em 2003, tive uma peça chamada Pattapiana, para flauta e corda, apresentada. Eu me tornei conhecido no Rio de Janeiro por essa peça, que depois foi apresentada vinte vezes no Amazonas, em São Paulo, em Campinas e, no exterior, na Espanha. Isso mostra o poder de divulgação da bienal”, afirma.

A 23ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea será realizada em três espaços: no Centro de Artes da UFF, em Icaraí, Niterói; na Sala Cecília Meireles e no Teatro Dulcina, da Funarte, ambos no centro do Rio de Janeiro. Os ingressos custam R$ 10 a inteira e R$ 5 a meia.

Acesse a programação:

Abertura: Domingo, 10 de novembro, 10h30, Centro de Artes da UFF R. Miguel de Frias, 9 – Icaraí, Niterói

Música Sinfônica

Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense Regente: Ricardo Bologna

Alexandre Avellar – Levantado do Chão, Quadros para Orquestra Sinfônica (2017) Dimitri Cervo – Concerto para Violino e Orquestra “As Quatro Estações Brasileiras” (2018-19) II. Inverno Pampeano (Pôr do Sol) IV. Verão Nordestino (Danças) Solista: Daniel Guedes Fernando Cerqueira – Antigas Rotas, Postlúdio para orquestra sinfônica (2018) J. Orlando Alves – Concerto para Trompa e Orquestra (2017 – nova versão 2019) Solista – Philipe Doyle João Guilherme Ripper – Jogos Sinfônicos (2015) Distâncias (1º movimento) Roberto Macedo – Pseudodivertimento para clarineta e orquestra (2016) Solista: José Batista Junior Marlos Nobre – Sacre du Sacre, opus 118 (2013)

Domingo, 10 de novembro, 17h, Sala Cecília Meireles Rua da Lapa 47 – Centro, Rio de Janeiro

Música de Câmara

Matheus Bitondi – Gotas de vento e rajadas de aço para flauta, clarinete e violino (2018) Clarinete – Cesar Bonan; flauta – Rômulo Barbosa; violino – Tais Soares Roseane Yampolschi – Candeias para violoncelo solo (2018) Solista – Lars Hoefs Elodie Bouny – Déjà-Vu (quarteto de violões) Fábio Adour, Maria Haro, Marco Lima, Luis Carlos Barbieri Raul do Valle – Arapuã (Série Miniaturas Sonoras para Solistas – 2015) Ponteio: Versão para Violoncelo Solo Solista – Lars Hoefs Nikolai Almeida Brucher – Como um índio de casaca para quarteto de cordas (2017) Quarteto Kalimera 1º violino – Luísa de Castro; 2º violino – Tomaz Soares; viola -Jessé Máximo Pereira; violoncelo – Daniel Silva Rodrigo Marconi – Peças Dispersas, violão solo (2016) Solista – Fábio Adour Vicente Alexim – Clarinet Quintet para clarineta e quarteto de cordas (2019) Quarteto Kalimera 1º violino – Luísa de Castro; 2º violino – Tomaz Soares; viola -Jessé Máximo Pereira; violoncelo – Daniel Silva Rodrigo Lima – Sopro Diagonal para quinteto de sopros (2017) Quinteto Lorenzo Fernadez Flauta – Rômulo Barbosa; Oboé – Rodrigo Herculano; Clarinete – Cesar Bonan; Trompa – Alessandro Jeremias; Fagote – Jeferson Souza

Segunda-feira, 11 de novembro, 20h, Sala Cecília Meireles Rua da Lapa 47 – Centro, Rio de Janeiro

Música Sinfônica

Orquestra Sinfônica da UFRJ Regente: Thiago Santos

Lucas Pigari – Prelúdio Noturno para Orquestra de Cordas (2019) Tadeu Taffarello – Volare (2018) Poemas de Sônia Cintra Solista – Andrea Adour Luigi Antonio Irlandini – Santuário de Baleias (2016) Solista – Carlos Gontijo Rubens Russomanno Ricciardi – Trauert, oh Venus und Cupido (2019) Ária da ópera “Die Witwe von Ephesos” (viúva de Éfeso) Solista Joahnnes Grau Rodrigo Cicchelli – A Aurora de róseos dedos Felipe Clark Portinho – (Lipe Portinho – 2017) Concertino Brasileiro para Contrabaixo & Orquestra de Cordas Solista – João Rafael Souza Edino Krieger -Fantasia Concertante para Piano e Orquestra (2016) Solista – Marina Spoladore

Terça-feira, 12 de novembro, 20h, Sala Cecília Meireles Rua da Lapa 47 – Centro, Rio de Janeiro

Música de Câmara

Ricardo Tacuchian – Cerâmica (2017) Solista – Miriam Grosman Eli-Eri Moura – Passionis de Flamma para soprano e piano (2017) Soprano – Gabriella Pace; piano – Katia Balloussier Paulo C. Chagas – Pomona, über-reif para violoncelo e piano (2018) Violoncelo – Lars Hoefs; piano – Lucia Barrenechea Paulo Costa Lima – Look at the sky, Op. 56, para clarineta e piano (2016) Clarinete – Igor Carvalho; piano – Katia Balloussier Carlos dos Santos – Dois momentos para Violino, Clarinete e Piano (2018) Violino – Nikolay Sapoundjiev; Clarinete – Thiago Tavares; piano – Silas Barbosa Mario Ferraro – Trevo para trompete, violino e piano (2016) Violino – Taís Soares; Trompete – Nailson Simões; piano – José Wellington Sérgio Rodrigo – Ho/ketu/s para violoncelo e pianoforte (2016) Violoncelo – Elise Pittenger; piano – Luiz Carvalho Liduino Pitombeira – Seresta nº.20, Opus 243, para saxofone alto e piano (2019) Saxofone – Jonatas Weima; Piano – Maria Di Cavalcanti Wellington Gomes – Serenata conflitante para o luar de Catulo e João (2019) Ensamble CEPROMUSIC – México Flauta – Diego Morábito; clarinete – Diego Cajas; piano – Gonzalo Gutiérrez; violino – Leonardo Chávez; viola – Alena Stryuchkova; violoncelo – Diego Gutiérrez; contrabaixo – Juan José García; percussão – Juan Gabriel Hernández. Caio Facó – Sopros do Estuário (2017) Ensamble CEPROMUSIC – México Flauta – Diego Morábito; clarinete – Diego Cajas; violino – Carlos Lot; violoncelo – Roxana Mendoza; piano – Gonzalo Gutiérrez Ivan Eiji Simurra – Racian Miran Reus (2019) ABSTRAI ensemble – Pedro Bittencourt (fundador e diretor artístico) Flauta – Pauxy Gentil-Nunes; Clarinete – Batista Jr; Saxofone – Paulo Vinícius Félix; piano – Marina Spoladore; violino – Mariana Salles; viola – Luis Audi; violoncelo – Pablo de Sá; Contrabaixo – Rodrigo Favaro. Regente Leonardo Labrada Martin Herraiz – Verfall de Vernunft (2019) ABSTRAI ensemble – Pedro Bittencourt (fundador e diretor artístico) Soprano – Doriana Mendes; flauta – Pauxy Gentil-Nunes; clarinete – Batista Jr; piano – Marina Spoladore; violino – Mariana Salles; viola – Luis Audi; violoncelo – Pablo de Sá. Regente – Leonardo Labrada

Quarta-feira, 13 de novembro, 20h, Sala Cecília Meireles Rua da Lapa 47 – Centro, Rio de Janeiro

Música eletroacústica/mista

Jocy de Oliveira – Memória Para quatro vozes femininas e delays (2000) Vozes – Gabriela Geluda, Doriana Mendes, Cintia Graton, Claudia Helena Alvarenga Difusão e processamento em tempo real – Marcelo Carneiro João Pedro Oliveira – N’vi’ah (2019) Difusão: Guilherme Bertissolo Almeida-Ribeiro – Unruhe (2018) Percussão – Ronni Kot Wanzel e Rodrigo Foti Difusão – Marcelo Carneiro Marcelo Carneiro – Litosfera, obra eletroacústica acusmática (2019) Luciano Leite Barbosa – Vanishing Point (2017) Laura Rónai – Traverso Difusão – Marcelo Carneiro Indioney Rodrigues – Flegetonte (2017) Cron Ensemble Flauta – Lincoln Sena; Clarineta – Marcos dos Passos; Viola – Rúbia Siqueira; Percussão – Pedro Moita Eloy Fritsch – TSP Multipalco (2018) Difusão: Guilherme Bertissolo César Traldi e Daniel Barreiro – Rastros#1 (2018) Vibrafone e sons eletroacústicos Tatiana Catanzaro – Palimpseste (2018) Difusão: Marcelo Carneiro Gustavo Bonin – Famigerado (2015) Cron Ensemble Flauta e Flautim – Lincoln Sena; Clarineta e Clarone – Marcos dos Passos; Vibrafone – Pedro Moita; Violão – Marco Lima Guilherme Bertissolo – Cabelo (Fricotando) 2015 ABSTRAI ensemble – Pedro Bittencourt (fundador e diretor artístico) Soprano – Doriana Mendes; flauta – Pauxy Gentil-Nunes; clarinete – Batista Jr; bandolim – Paulo Sá; violão -Fábio Adour; violoncelo – Pablo de Sá; percussão – Pedro Moita. Regente Leonardo Labrada Tim Rescala – Dodecafunk (2015) Soprano – Doriana Mendes; sampler e MC – Tim Rescala; piano – Maria Teresa Madeira; flauta – Sofia Ceccato; fagote – Simon Béchemin

Quinta-feira, 14 de novembro, 19h, Teatro Dulcina R. Alcindo Guanabara, 17 – Centro, Rio de Janeiro

Música de câmara

Alfredo Barros – Vanescens para vibrafone (2014, revisado 2019) Solista – Leonardo Labrada Sergio Kafejian – Circulares VII (2019) Oboé, Contrabaixo e Percussão Múltipla Oboé – Jorge Postel; contrabaixo – Claudio Alves; Percussão múltipla – Ronni Kot Amaro Borges – Solofonia V para voz (2019) Solista – Gabriela Geluda Francisco Silva – E agora? (2019) Clarinete – César Bonan; flauta – Rômulo Barbosa Mauricio Dottori – Taleré Phoné (2015) ABSTRAI ensemble – Pedro Bittencourt (fundador e diretor artístico) Saxofone – Paulo Vinícius Félix; vibrafone e percussão – Leonardo Labrada Marcílio Onofre – Quarteto de Cordas nº 3 – Oscura noche del alma (2017–2019) Quarteto Kalimera 1º violino – Luísa de Castro; 2º violino – Tomaz Soares; viola – Jessé Máximo Pereira; violoncelo – Daniel Silva

Serviço:

XXIII Bienal de Música Brasileira Contemporânea De 10 a 14 de novembro de 2019

Niterói (RJ) Centro de Artes da UFF – R. Miguel de Frias, 9 – Icaraí, Niterói. Tel.: (21) 3674-7515

Rio de Janeiro (RJ) Sala Cecília Meireles: Rua da Lapa, n° 47 – Centro. Telefone: (21) 2332 9223

Teatro Dulcina: Rua Alcindo Guanabara, n° 17 – Centro. Telefone: (21) 2240 4879 – espaço da Funarte

Ingressos: R$ 10. Meia-entrada: R$ 5

Classificação indicativa: livre

Fonte: Assessoria de Comunicação - Ministério da Cidadania

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