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Deputado Daniel Zen diz que governo erra ao reter recursos públicos nos cofres por um longo período


O deputado Daniel Zen (PT) falou durante sessão da quarta-feira (29), sobre a modernização da gestão e a retenção de verbas públicas nos cofres do Estado. O parlamentar disse que ficou surpreso ao ver estampado em alguns jornais que o governador Gladson Cameli afirmou que o Estado não possui R$ 1 bilhão nos cofres, como foi dito por alguns parlamentares.

Zen destacou que a informação sobre o montante que existiria nos cofres públicos não partiu de nenhum parlamentar, mas sim do relatório da Lei de Responsabilidade Fiscal, que foi publicado na última segunda-feira. Ele disse que o governo expõe sua real situação e em seguida desmente os deputados.

“O governo mostra aos deputados a questão real do caixa e em seguida desmente. Fiquei confuso, então eles estão desmentindo o próprio relatório? Dizem que não têm nem R$ 1 bilhão, nem R$ 500 milhões, mas é o que foi publicado por eles. O dinheiro está lá, o governo só precisa decidir onde vai investi-lo”, disse.

O parlamentar ressaltou também que nos primeiros meses da gestão de Gladson Cameli (PP), o índice de desemprego alcançou o primeiro lugar no ranking proporcional ao número de habitantes, com 676 novos desempregados somente no mês de janeiro. Ele classifica o fato como resultado da retenção de verba pública nos cofres.

“Governador, parabéns! Você economizou e gerou caixa. Agora entenda que esse recurso que foi poupado precisa ser aplicado para fazer funcionar a economia local. Governo não é banco para reter dinheiro, tem que aplicar. Redirecione esse montante para investimento, seja na educação, saúde ou segurança. Quando as verbas não são movimentadas, o comércio para, o empresariado perde e o desemprego aumenta”, alertou.

O petista seguiu seu discurso afirmando que não há justificativas para reter recursos nos cofres públicos por um período tão longo. E que quando o consumo do governo e os gastos públicos são baixos, acaba gerando desaquecimento da economia, queda na arrecadação de receitas tributárias próprias, desemprego e recessão. O que, de acordo com ele, é exatamente o que vem ocorrendo no Estado.

Fonte: Agência Aleac - por Andressa Oliveira

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