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Presidente da Comissão Externa de Barragens da ALEPA vai visitar barragens em Oriximiná e Barcarena


Bacias da Alunorte, em Barcarena, foram instaladas em área florestal e às proximidades de comunidades

A deputada estadual Marinor Brito, presidente da Comissão Externa da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), instalada para fiscalizar e vistoriar as barragens e reservatórios instalados no estado, fez uma visita técnica na sexta-feira (29.03), a partir das 10 horas, nas barragens de Água Fria e A1, em Oriximiná. Já no sábado, dia 30, pela manhã, a visita foi nas barragens da Hydro/Alunorte, em Barcarena.

A presidente da Comissão do Pará estará acompanhando os deputados federais membros da Comissão da Câmara Federal, destinada à análise e fiscalização das barragens existentes no Brasil. Em especial, as investigações relacionadas ao rompimento de Brumadinho-MG.

Estão confirmadas as presenças dos deputados federais do Pará: Elcione Barbalho (MDB); Edmilson Rodrigues (PSOL); e Junior Ferrari (PSD), autor do requerimento que aprovou o deslocamento da Comissão ao Pará. O coordenador da comissão externa da Câmara sobre Brumadinho é o deputado Zé Silva (SD-MG), e o relator, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG).

Em Oriximiná, os deputados vão visitar duas das 24 barragens da Mineração Rio do Norte (MRN). São as barragens Água Fria — em operação desde 1996, e A1 — em operação desde 1979. Há cerca de 430 metros destas duas barragens, existe o Quilombo Boa Vista Trombetas, que conta com 150 famílias, e está localizado às margens do rio Trombetas, no Oeste do Pará. As famílias temem pelo risco de ruptura destas duas barragens de minérios, com medo de uma tragédia semelhante à que ocorreu em Mariana, em 2015, e em Brumadinho, ocorrida dia 25 deste mês, ambas em Minas Gerais.

Em Barcarena, os deputados irão visitar as dependências da Hydro Alunorte, que contêm duas barragens. Uma das bacias da Hydro, a DRS-2, preocupa o geólogo Marcelo Moreno, professor mestre da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). Ele considera essa barragem como uma das mais perigosas. Primeiro pelo material contido, que é altamente tóxico: soda cáustica e arsênio. Segundo, pelo tamanho- superior a 100 hectares- que em caso de rompimento, poderia afetar uma área de grande extensão.

Fonte: Alepa - por Carlos Boução

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