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Aumenta perseguição judicial à ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner


Crstina Kirchner. Ação contra ex-presidenta assemelha-se as medidas do judiciário brasileiro para impedir Lula de se candidatar (José Cruz/EBC)

Da Rede Brasil Atual - Em meio à demanda por renovação na Argentina e a reprovação do atual presidente, Maurício Macri, a Corte Suprema ratificou a prisão preventiva da ex-presidenta Cristina Kirchner, na semana passada. Um dos nomes mais cotados e de preferência da população local para assumir novamente a Presidência da República, a decisão judicial parecer querer restringir sua participação nas eleições deste ano, configurando a prática de lawfare, como analisa o sociólogo e cientista político, Emir Sader.

"Quanto mais a Cristina tem prestígio, mais intensifica a perseguição", avalia o cientista em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual.

A ex-presidenta foi indiciada por supostamente ter acobertado um atentado contra a Amia, comunidade judaica nos anos 90, em Buenos Aires, e apenas não foi presa porque, como senadora, tem direito ao foro privilegiado. No entanto, perdeu o direito ao último recurso para evitar um julgamento que ainda não tem data, e o senado pode votar para retirar seu foro.

De acordo com Emir Sader, a liberdade de Cristina pode ser usada como "moeda de troca" do partido opositor, Justicialista, conhecido como Peronista, que não quer sua candidatura à Presidência. Em nota, a ex-presidenta Dilma Rousseff, comparou a prática à estratégia utilizada pelo judiciário brasileiro para impedir que o Lula disputasse as eleições em outubro de 2018.

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