top of page
Buscar

Audiência Pública debate o preço do gás de cozinha no Amazonas


Com o objetivo de discutir o aumento abusivo do preço do gás de cozinha, a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), através de proposta do deputado Sinésio Campos (PT), realizou às 10 horas da manhã desta sexta-feira (1), uma Audiência Pública com os principais órgãos do Estado envolvidos na questão.

Ao término da Audiência ficou definida a criação de um Grupo de Trabalho (GT), com representantes das entidades presentes, liderada pela Aleam, governo do Estado e empresários do setor, além de enviados de entidades interessadas, objetivando formular uma proposta capaz de conter a escalada do preço do Gás de Cozinha (GLP) no

Amazonas.

O deputado Sinésio Campos (PT), autor da Audiência, assinalou que os números divulgados pelos órgãos que tomaram a palavra não bateram, principalmente os de viabilidade econômica apresentada pela Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), uma empresa estatal, que possui uma renda de mais de R$ 4 bi/ano.

A Cigás e a Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas (Arsam) apresentaram números diferentes, disse Sinésio. “O representante da Arsam, Acran Isper, afirmou que havia viabilidade para a implantação de gás em algumas áreas da cidade de Manaus, a exemplo, do “Conjunto Viver Melhor”. Já o representante da Cigás, Frederico Paixão, afirmou que para esses locais não havia viabilidade econômica”.

O foco da reunião seria saber qual o procedimento para que o gás social chegasse à população tendo a Cigás, ANP e Arsam ficando encarregadas de trazer esses números, mas devido a pauta extensa de discussão não houve tempo para esgotar a pauta nessa Audiência, ficando marcado para dia 28 de março uma nova reunião aqui na Aleam com a presença desses órgãos e da sociedade para uma ampla discussão.

Para o parlamentar, o preço do gás de cozinha aumenta permanentemente sem discussão por nenhuma parte, pois muitas dessas informações estão nas gavetas dessas instituições. “Queremos que essas informações saiam desses locais e nos mostrem para que possamos divulgar para a sociedade”, disse o deputado.

De acordo com o deputado, não há como continuar com o preço que temos no mercado. O povo está indignado e exige providências contra aumentos constantes e abusivos no preço dos combustíveis. “Em Manaus, por exemplo, o botijão de 13 kg está sendo vendido por R$ 75,00 a R$ 85,00, enquanto em diversos municípios do interior, já atinge a faixa de R$ 100,00. Muita gente vem comprando gás no cartão de crédito, parcelado, por causa do alto preço”.

Sinésio informou ainda que, apesar dos desafios de logística e operação na Amazônia, o custo de extração de petróleo e gás natural de Urucu, está entre os menores do país e que além de lucrativa, a província é fundamental para a região, movimentando a economia local. Por conta disso é fundamental esse debate de formas, propostas e providências adequadas visando conter a escalada absurda do preço do gás de cozinha (GLP).

Para o deputado, o governo do Estado, juntamente com a Petrobras e demais agentes econômicos ligados à produção, importação, distribuição e comercialização de produtos derivados do petróleo, precisam criar formas de diálogo, no sentido de construir uma proposta efetiva de conter a escalada do preço do gás.

Estiveram presentes representantes da Agência Reguladora dos Serviços Públicos concedidos do Amazonas (Arsam), Agência Nacional de Petróleo (ANP), Fogás, Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), Associação dos Comerciantes do Amazonas (ACA), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplancti).

Fonte: Aleam

bottom of page