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Conselheiro do MP diz que sentiu vergonha de veto à Lula em enterro


Foto - (Crédito: Ricardo Stuckert)

Membro do Conselho Nacional do Ministério Público, Luiz Fernando Bandeira de Mello ficou indignado com o parecer contra a ida do ex-presidente Lula ao velório e sepultamento de seu irmão, na quarta-feira (30). “Pela primeira vez em minha vida, senti vergonha da atuação do Ministério Público brasileiro”, escreveu ele em mensagem aos colegas, conforme informou a Folha.

O irmão de Lula, Genivaldo Inácio da Silva, o Vavá, faleceu na manhã de terça-feira (29). Prontamente, seus advogados acionaram a justiça para garantir ao ex-presidente um direito expresso no artigo 120 do Código de Execução Penal: velar e enterrar um irmão.

Após uma série de arbítrios e decisões negativas, inclusive por parte dos procuradores da Lava Jato, o ministro Dias Toffoli do STF emitiu uma liminar permitindo que Lula fosse ao velório, contudo, Vavá já era sepultado nesse momento. A liminar ainda permitia que Lula se encontrasse com a família em uma unidade militar, o que foi considerado ultrajante pelo

ex-presidente.

No texto aos colegas, o procurador Bandeira de Mello que não é “petista, não compactuo com tudo o que foi feito, mas essa indignidade eu não consigo aceitar”. Ele ainda lembrou que nem mesmo o regime militar “negou a Lula o direito de velar a mãe”.

Bandeira de Mello escreveu ainda que o MP se “apequenou” ao aceitar o “esdrúxulo argumento” da Polícia Federal de carência de recursos para transportar Lula. “Como se de fato esse fosse um problema para a PF, que por tantas vezes demonstrou imponente estrutura.” Vale ressaltar que o Partido dos Trabalhadores se prontificou a fornecer transporte.

Fonte: Agência PT de notícias, com informações da Folha

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