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Especialistas destacam importância de dados urbanos para desenho de políticas públicas


Vista de São Paulo, encoberta por nuvem de poluição. Foto: Wikimedia (CC)/Alexandre Giesbrecht

Especialistas latino-americanos e caribenhos destacaram na quarta-feira (17) a importância dos dados urbanos para o desenvolvimento de políticas públicas informadas e efetivas que atendam as necessidades dos cidadãos, durante a Segunda Conferência das Cidades, que ocorre na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) em Santiago, no Chile.

No segundo dia da reunião — co-organizada por CEPAL, Assembleia de Ministros e Máximas Autoridades de Moradia e Urbanismo da América Latina e do Caribe (MINURVI) e Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT) —, os especialistas apresentaram experiências regionais e internacionais com plataformas de monitoramento e informação e defenderam o desenvolvimento de capacidades técnicas para o monitoramento da mobilidade urbana nas cidades da região.

“Apenas em dois anos, entre 2014 e 2016, foram aprovadas cinco agendas globais: o Acordo de Paris, o marco de Sendai para a redução do risco de desastres, a Agenda de Ação de Addis Abeba, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e a Nova Agenda Urbana”, lembrou Ricardo Jordán, chefe da unidade de assentamentos humanos da CEPAL, na abertura da sessão “Monitoramento da mobilidade urbana nas cidades da América Latina e do Caribe”.

Ele lembrou que “o compromisso internacional em relação a essas agendas motivou os governos nacionais e subnacionais a criar mecanismos de monitoramento, acompanhamento e prestação de contas”.

Durante a sessão de trabalho, foi apresentada a proposta da Plataforma Urbana e de Cidades da América Latina e do Caribe, que responde à necessidade de coletar e analisar informação relacionada a zonas urbanas da região, nas quais aproximadamente 80% vivem em cidades e assentamentos humanos.

Esse instrumento, desenvolvido por CEPAL, MINURVI e ONU-HABITAT, proporcionará a seus usuários uma ferramenta objetiva para acompanhar a implementação da dimensão urbana da Agenda 2030, da Nova Agenda Urbana e do Plano de Ação Regional para a implementação da Nova Agenda Urbana na América Latina e no Caribe.

Também proporcionará um espaço para facilitar a troca de experiências e ideias a fim de fortalecer capacidades regionais, nacionais e subnacionais para o desenvolvimento urbano sustentável e fomentar a Cooperação Sul-Sul como mecanismo de aprendizagem horizontal na região.

O segundo dia da Conferência das Cidades foi iniciado com uma sessão na qual especialistas abordaram as oportunidades de financiamento da mobilidade urbana, como um conjunto amplo de projetos e ações que fomentem o uso de modos de transporte mais sustentáveis e otimizem o papel do transporte público através da melhora da infraestrutura urbana.

Fonte: ONU/Foto - (Crédito: Wikimedia (CC)/Alexandre Giesbrecht)

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