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Economistas alertam para risco de privatizar bancos


Atingida diariamente com campanhas contra o serviço estatal, a sociedade ainda não percebeu o quanto pode ser nociva para a vida dos brasileiros a privatização dos bancos públicos. Essa é a avaliação da economista Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento Federal e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Durante a quarta edição do evento Diálogos Capitais, na capital fluminense, nesta terça-feira (16), Esther explica a importância da presença do Estado no combate à crise e na aceleração do desenvolvimento econômico.

De acordo com a economista, só com a presença do sistema bancário privado os consumidores e as grandes empresas sairão perdendo. “As famílias que estão com dívidas por causas dos juros altíssimos dos bancos privados podem renegociar com os bancos públicos, reduzindo esses juros. As famílias perdem com a privatização. As empresas também, porque estão pegando dinheiro lá fora, criando dívida em dólar”, observa, lembrando que nesse caso tornam-se reféns da política americana e das influências do mercado cambial especulativo. Assim, se o real se desvaloriza, o endividamento aumenta, como alerta a professora da UFRJ.

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