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OMS alerta para novos casos de ebola na República Democrática do Congo


Profissionais de saúde tratam pacientes com suspeita de Ebola em hospital de Bikoro, na República Democrática do Congo. Foto: UNICEF/Naftalin

O governo da República Democrática do Congo (DRC) anunciou na quarta-feira (1) que resultados laboratoriais preliminares indicaram novos casos do vírus ebola no país, agora na província de Kivu do Norte.

O anúncio foi publicado oito dias depois de o Ministério da Saúde do país ter declarado o

fim oficial do surto de ebola da província de Équateur, a cerca de 2,5 mil quilômetros de Kivu do Norte.

O governo da República Democrática do Congo (DRC) anunciou na quarta-feira (1) que resultados laboratoriais preliminares indicaram novos casos do vírus ebola no país, agora na província de Kivu do Norte.

O anúncio foi publicado oito dias depois de o Ministério da Saúde do país ter declarado o fim oficial do surto de ebola da província de Équateur, a cerca de 2,5 mil quilômetros de

Kivu do Norte.

Vinte e nove pessoas morreram durante o surto mais recente, declarado encerrado após duas semanas sem registro de novos casos e depois de o último paciente ter recebido alta.

As preocupações aumentaram nos primeiros dias do surto, quando os casos emergiram em importantes áreas urbanas no Rio Congo. “O ebola é uma ameaça constante na RDC”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“O que amplia nossa confiança na capacidade do país de responder ao surto é a transparência mais uma vez demonstrada. Trabalhando de perto com o Ministério da Saúde e parceiros, lutaremos contra este surto assim como lutamos contra o anterior.”

O governo informou a OMS que quatro de seis amostras tiveram resultado positivo para ebola no Instituto Nacional de Pesquisas Biomédicas, em Kinshasa, mas que mais testes estavam em andamento.

“Como estamos saindo de outro surto de ebola, mantivemos pessoal e equipamentos”, disse Matshidiso Moeti, diretor regional da OMS para a África. “Isso nos permite adiantar a resposta aos novos casos”.

A maioria dos casos foi registrada na região de Mangina, cerca de 30 km da cidade de Beni. “Os novos casos estão ocorrendo em um ambiente muito diferente de onde estávamos operando, no noroeste do país”, disse Peter Salama, vice-diretor-geral de emergência e resposta da OMS.

Ele explicou que diante do fato de Kivu do Norte ser uma zona de conflito, “a principal barreira será acessar de forma segura a população afetada”.

Kivu do Norte abriga mais de 1 milhão de deslocados. A província compartilha fronteira com Ruanda e Uganda, com importante movimento devido a atividades de comércio, que podem aumentar o risco de disseminação do vírus.

A OMS disse que vai “continuar a trabalhar com os países vizinhos para garantir que as autoridades de saúde estejam alertas e preparadas para responder”.

Fonte: ONU/Foto - (Crédito: UNICEF/Naftalin)

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