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Congresso sobre a cultura da Mandioca começa em Belém


O XVII Congresso Brasileiro de Mandioca e II Congresso Latino-Americano e Caribenho de Mandioca começa nesta segunda-feira, 12, em Belém. A solenidade de abertura será às 19 horas, com a presença do vice-governador Zequinha Marinho, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia que, juntamente com o secretário de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Giovanni Queiroz, fará o lançamento do Pró-Mandioca.

O Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Mandioca tem como meta alavancar a produtividade em pelo menos 33%, chegando à média de 20 toneladas por hectare (hoje são 15 toneladas produzidas por hectare no Pará). O programa inclui várias ações previstas para estimular o controle integrado de pragas, plantio direto, uso de variedades tolerantes à podridão das raízes, difusão do trio da produtividade, roça sem queima, calagem, adubação, entre outras.

A conferência de abertura será proferida pelo professor José Rafael de Medeiros, um dos mais requisitados palestrantes motivacionais do país, especialista em gestão de desempenho humano e coordenador de MBA em gestão de pessoas, liderança e coaching da Uni-Anhanguera (SP).

A programação do evento, no entanto, já começou, com mini-cursos sobre melhoramento

genético da mandioca, manejo de solo e aproveitamento da cultura na alimentação animal, entre outros temas importantes para o desenvolvimento da cadeia produtiva. Os cursos são ministrados por especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Federal de Goiás, Instituto Agronômico de Campinas e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

Os eventos são promovidos pela Sociedade Brasileira de Mandioca (SBM), Corporación Clayuca e Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap). Os congressos seguem até a sexta-feira, 16, com uma grande programação de cursos, palestras e painéis para divulgação das mais recentes tecnologias e uma exposição de equipamentos e produtos derivados da mandioca.

Um dos equipamentos que será apresentado é uma miniatura da prensa Sucuri, criada pelo técnico em agropecuária da Emater Raimundo Delival Batista, de Jacareacanga, no oeste do estado, para reduzir o tempo e baratear os custos de produção da farinha, facilitando as ações do produtor.

Outro produto feito a partir da mandioca que é destaque culinário da agricultura familiar na região do Baixo Amazonas a ser exposto é a rosquinha de carimã, preparada a partir de um beneficiamento especial da mandioca, por imersão em água, conhecido ali como “puba”. A iguaria representa a tradição de alimentação da região.

O Pará é o maior produtor nacional da mandioca, com 5 milhões de toneladas ao ano, e recebe pela primeira vez neste ano dois eventos voltados ao tema, um deles internacional, em que especialistas vão apresentar as mais recentes pesquisas sobre manejo, genética e aplicação.

Fonte: Agência Pará - Colaboração: Ascom Emater/ por Leni Sampaio

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