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Revolução na coleta e destinação do lixo em Cuiabá


Cuiabá deve promover uma revolução desde a coleta a destinação do lixo na cidade. O secretário de Serviços Urbanos José Roberto Stopa confirmou que um dos objetivos é o tratamento do chorume que é um líquido formado pela degradação da matéria orgânica existente no resíduo sólido e que causa grande dano ao meio ambiente. A operacionalização do aterro sanitário da Capital está em fase de estudo, mas conforme o secretário há a possibilidade de ser por meio de uma Parceria Público Privada. A decisão deve sair ainda este ano. “O custo vai ser maior que o atual porque quando falamos em PPP, concessão e se for para ter um novo aterro vai ter que ter um investimento mínimo de R$ 15 milhões. É caro ter um aterro como manda normas. Teremos estação de tratamento de chorume, a água poderá ser reutilizada”, confirma.

O atual aterro recebe em média só da coleta doméstica em torno 600 toneladas/dia o que equivale 15 mil toneladas mês. Stopa reforça que partindo do princípio que ali se descarta grandes geradores chega uma média 700 toneladas dia. O custo operacional fica em torno R$ 500 mil reais mês.

“Estamos com uma área com vida útil em torno de três anos. Ou ampliamos em áreas circunvizinhas desapropriando algumas áreas ou se faz um novo aterro. Estamos na fase de estudo que é a elaboração do EIA RIMA que está em fase final para ser aprovada. Este estudo determinará se pode continuar operando ali ou se existe uma possibilidade de uma área vizinha ou se terá que procurar outra”, disse.

O atual aterro encontra-se saturado desde 2008, mas, desde então, a Prefeitura Municipal opta por soluções paliativas, como a construção de células e áreas abertas em regime emergencial. O custo operacional está previsto em R$ 1,2 bilhão ao longo de 30 anos. A empresa escolhida vai operar o aterro, sendo responsável pelo processo de resíduos sólidos da capital, assim como apresentar o destino final deste lixo, como a reciclagem, criando-se estrutura de serviço para os catadores.

Coleta de lixo – O secretário José Roberto Stopa confirmou ainda que até o final deste mês será publicado processo licitatório para a coleta seletiva. A concessão deve variar entre 15 a 25 anos. “O edital do lixo inclui as lixeiras subterrâneas. Isso vai representar um grande avanço no quesito coleta seletiva. Vale ressaltar que hoje 22 bairros fazem coleta seletiva e estamos em fase de ampliação”, destacou.

No projeto, estão previstos o recolhimento de lixo fluvial, no Rio Cuiabá, e a instalação de 50 conjuntos de lixeiras subterrâneas em pontos estratégicos da região central. Atualmente, o serviço é feito pela Locar, que assumiu a coleta após a prefeitura rescindir de forma amigável o contrato com a Ecovap. A Locar foi a segunda colocada no edital de escolha da antiga empresa. Com isso, o contrato foi prorrogado para a realização do novo processo licitatório.

O valor do contrato ainda não está definido. Mas, com as novidades previstas, a estimativa é que fique em torno de R$ 2,5 milhões por mês. Hoje, são gastos R$ 2,2 milhões com a coleta.

Fonte: Portal do Saneamento Básico, com informações do Diário de Cuiaba

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