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Sinésio Campos aponta que privatização envolve todo o sistema elétrico nacional


A proposta de privatização da Centrais Elétricas Brasileiras S.A (Eletrobras), pelo Governo Federal, recebeu na sexta-feira (25), novas críticas do deputado estadual Sinésio Campos (PT). Da tribuna da Assembleia Legislativa Amazonas (Aleam), ele afirmou que a privatização, configura-se como “grande desastre que pode inviabilizar tanto a indústria nacional, como setores diversos da sociedade, com tarifas mais caras”.

Sinésio relatou que, junto com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e outros órgãos que estão debatendo o processo de privatização, participou de um fórum onde percebeu que hoje a questão não se restringe somente à Eletrobras/Amazonas Energia e, sim, ao país como um todo, ou seja, todo o sistema elétrico nacional.

Para Sinésio Campos, um país que deixa uma empresa estratégica de fornecimento de energia nas mãos da iniciativa privada, crava para si uma sentença de alguém lhe dizer quando deve ligar ou desligar a energia e, o pior, inviabiliza a entrada de novas indústrias no país se o estado não detém o poder de mando no setor elétrico.

Segundo o parlamentar, a preocupação é grande, pois o programa social “Luz para todos” será o mais prejudicado pelo fato de não se saber se a empresa a atuar na nova gestão da Eletrobras vai dar continuidade ao programa levando energia para locais mais distantes do Estado. “Vai ocorrer o mesmo que aconteceu com a privatização da Cosama, vencida pelo grupo francês que hoje atua em situação precária. Hoje, a Cosama existe no interior prestando péssimo serviço”, observou Sinésio.

“Não dá para entender esse processo, pois temos um grande custo em investimento com a integração dos linhões para fornecer energia. A Cosama tinha apenas a Ponta do Ismael como base de fornecimento e, hoje conta com a Ponta das Lajes. Ou seja, ‘filezões’ que agora depois de prontos são entregues à iniciativa privada para explorar sem redução de taxas”, criticou Sinésio, declarando ainda que o próprio ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, disse que a redução da tarifa de energia só vai acontecer em médio e longo prazos, situação que preocupa.

Fonte: Aleam

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