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Governo congela o Bolsa Família e penaliza os mais pobres


O governo ilegítimo de Michel Temer congelou o orçamento do programa Bolsa Família. Segundo informações publicadas sábado (1º), assessores da Presidência da República alegaram que aumentar o orçamento do Bolsa Família em 4,6%, como estava previsto a partir de julho, teria um impacto de R$ 800 milhões para os cofres públicos. “A decisão é uma perversidade com os mais pobres e com o Brasil”, criticou o deputado Patrus Ananias (PT-MG), ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo Lula.

Patrus Ananias, que foi responsável pela implementação do Bolsa Família, disse que é “muito triste ver essa ofensiva contra os menos favorecidos” e alertou que retirar recursos do Bolsa Família é asfixiar toda a rede de proteção social que foi construída pelos governos Lula e Dilma. “É uma medida lamentável, mas não é supressa porque esse é um governo que tem como meta desmontar todos os direitos e conquistas dos trabalhadores e dos mais vulneráveis”, criticou.

Na avaliação do deputado do PT mineiro, esse desgoverno, nesse cenário, vai trazer de volta ao Brasil a fome e a miséria. “O Bolsa Família teve um papel fundamental para incluir milhões de brasileiros, acabar com a fome, com a desnutrição, com os retirantes, com a evasão escolar e com a saúde preventiva porque foi criada uma rede de proteção social, na qual o programa era o carro chefe, explicou. Ele acrescentou ainda que a decisão prejudica também os pequenos municípios

que têm a sua economia sustentada pelos recursos do Bolsa Família.

A ex-ministra do Desenvolvimento Social do governo Dilma, Tereza Campello, também criticou o congelamento dos recursos do Bolsa Família. Em conversa com o Site Vermelho, a ex-ministra afirmou que trata-se de uma “estratégia burra” porque “a saída para a crise teria que ser aumentar a renda da população e com isto fortalecer o mercado interno. Nossa maior riqueza são os 210 milhões de brasileiros. Com renda, a população voltaria a consumir e reaqueceria a economia”, avaliou.

Para Tereza Campelo, isso deve ser visto como investimento, não como gasto. “É num momento de decisão sobre as prioridades orçamentárias que se vê a quem o governo é servo: se do povo ou dos banqueiros”. E lembra que durante a crise internacional de 2008, o governo Lula optou justamente por fomentar a economia através da distribuição de renda.

Fonte: PT na Câmara com Site Vermelho

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