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Paralisações de norte a sul do Brasil dizem não às reformas do governo Temer


Em todo o Brasil, as mobilizações contra as reformas da Previdência e Trabalhista, que fazem parte do dia nacional de greves e paralisações em defesa dos direitos, continuam por todo o País nesta sexta-feira (30). Movimentos sociais e centrais sindicais realizam fechamento de vias e rodovias. As regiões Norte e Nordeste concentram as principais ações.

Em Fortaleza, motoristas de ônibus paralisaram a circulação dos transportes nos principais corredores da cidade. Trabalhadores da construção civil também cruzaram os braços em mais de 100 canteiros de obras pelas cidades, em adesão à greve geral.

No Pará, agricultores fecharam a rodovia PA-150, que liga o interior à capital. Segundo a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores e Agricultoras Familiares do município de Tailândia, Ducilene Santos Gaspar, o trancamento é contra o “pacote de maldades” do governo golpista Michel Temer (PMDB).

Em São Lourenço, na região metropolitana de Recife, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) bloquearam a rodovia BR-408, em apoio às mobilizações convocadas pelas centrais sindicais. No Piauí, trabalhadores da cidade e do campo se reúnem, na cidade de Picos, e devem marchar até a sede do INSS, onde será realizado um ato em defesa da previdência.

No Rio Grande do Norte, todas as agências bancárias amanheceram paralisadas. Os protestos estão sendo organizados pelo Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte e movimentos sociais.

Sul – No Paraná, trabalhadores petroleiros e químicos trancaram a Rodovia do Xisto, na altura do município de Araucária, nas proximidades da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) e da Fábrica de Fertilizantes do Paraná (Fafen-PR). Também participam professores e servidores municipais de Araucária, ligados à CUT, e integrantes do MST e do Levante Popular da Juventude.

Em Porto Alegre, desde a madrugada trabalhadores e estudantes fizeram piquetes e barricadas nas garagens das empresas de ônibus e nas avenidas que dão acesso às universidades. Houve uma marcha, por volta das 7:30, na avenida Cairu, uma das vias de acesso a entrada e saída da cidade.

Na Repar e também na Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, os trabalhadores da Petrobras entraram em greve por tempo indeterminado.

Fonte: PT na Câmara com site Rede Brasil Atual/Foto: Assessoria Parlamentar

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