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Lixo e efeito estufa: o que eles têm em comum?


Cada brasileiro gera, em média, 387 quilos de resíduos por ano

Nunca produzimos tanto lixo como agora. Cada brasileiro gera, em média, 387 quilos de resíduos por ano, quantidade similar à de países mais desenvolvidos como Croácia e Hungria. No entanto, apenas 58% desse lixo é destinado corretamente.

Esses dados foram divulgados em uma análise feita em 2016 pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), comparando os números do relatório internacional Global Waste Management Outlook, lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (Pnuma).

O resultado é alarmante, já que o nosso lixo vai parar em lixões e aterros sanitários, ao invés de ser reciclado. Mas o que o lixo e os aterros têm a ver com o efeito estufa?

Quando dispostos em aterros sanitários, os resíduos sólidos emitem gases de efeito estufa, principalmente metano.

A geração desse gás ocorre porque a matéria orgânica presente nos resíduos, em situação de ausência de oxigênio, favorece a ação de bactérias metanogênicas, que a decompõem, produzindo o metano.

Para minimizar a sua geração, e consequentemente amenizar as mudanças climáticas, é importante a conscientização da população, que pode contribuir, por meio de práticas mais sustentáveis, reduzindo, reutilizando ou reciclando os resíduos gerados”, explicou o secretário de Meio Ambiente da Serra (Semma), Marcos Machado.

Coleta seletiva

Na Serra, o Projeto Piloto de Coleta Seletiva, conhecido como RECICLASERRA – Coleta Seletiva dos Resíduos Sólidos Recicláveis do Município da Serra funciona desde 2007. O programa funciona da seguinte forma: o próprio gerador vai até um Local de Entrega Voluntária (LEV) e deposita o material reciclável segregado (lixo seco).

Os resíduos são transportados pela Prefeitura e entregues às três Associações de Catadores do Município da Serra: Recuperlixo, Abrasol e Amarvila.

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