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Brasil lidera ranking de internet inclusiva entre países da América Latina, diz estudo


O secretário de Telecomunicações do MCTIC, André Borges, debateu os resultados do estudo durante o Mobile World Congress. Crédito: Ascom/MCTIC

O secretário de Telecomunicações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, André Borges, participou na quarta-feira (1º) em Barcelona, na Espanha, das discussões sobre o estudo "Índice de Internet Inclusiva", realizado pela Economist Intelligence Unit a pedido do Facebook. Lançado no Mobile World Congress, evento mundial de tecnologia, o estudo coloca o Brasil na primeira posição em internet inclusiva no ranking entre os países da América Latina e na 18ª posição no ranking mundial.

O Brasil alcançou 78 pontos, ficando à frente do Chile (77,6), Argentina (76,2), Colômbia (71,9) e Peru (66,3). No total, foram analisados 75 países dos cinco continentes, que representam 90% da população e 90% do PIB mundial.

O índice leva em consideração critérios como disponibilidade e qualidade de conexão; preço e competitividade; relevância de conteúdo; e preparo, como políticas e segurança.

De acordo com o estudo, o Brasil supera diversos países desenvolvidos em critérios como conteúdo relevante (84,3 pontos) e preços acessíveis (92,3), ficando à frente de países como Japão (91,2), Alemanha (89,1) e Holanda (84,3). Os critérios em que o Brasil menos pontuou foi o preparo e disponibilidade.

Para o secretário André Borges, os resultados mostram que o país ainda tem um caminho a percorrer na oferta de internet à população. "Temos que ampliar o alcance, buscar o contingente de domicílios não conectados e levar a conectividade para onde haja demanda."

Segundo André Borges, os dados também contribuem para a troca de informações entre os países. "Você tem excelentes referências internacionais, confirmações, inclusive, de onde buscar as melhores práticas.

"Também participaram do painel o diretor global de Políticas Públicas da Economist Intelligence Unit, Leo Abruzzese; o chefe de Regulação da Etisalat International, Kamal Shehadi; o chefe de Políticas da Telefónica, Enrique Medina Malo; o chefe de Planejamento Estratégico da Agência das Nações Unidas para Tecnologias da Informação e Comunicação, Doreen Bogden-Martin; e a diretora-executiva da Alliance for Affordable Internet, Sonia Jorge.

Banda larga

O Brasil trabalha para ampliar o acesso à internet banda larga, sobretudo nas regiões remotas do país. Para isso, o MCTIC investiu, em parceria com o Ministério da Defesa, na construção do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, previsto para ser lançado em 21 de março. Parte da capacidade do satélite será usada para ampliar a oferta de internet no território brasileiro.

Outro esforço do governo brasileiro é pela aprovação, no Congresso Nacional, do PL 79/2016, que altera a Lei Geral de Telecomunicações, permitindo a ampliação dos investimentos em banda larga pelas operadoras de telefonia. Para o ministro Gilberto Kassab, a aprovação do projeto de lei é uma questão de Estado e deve ser feita o quanto antes. "O Brasil precisa dessa modernização", disse o ministro em reunião do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) em Barcelona.

O estudo completo pode ser acessado aqui.

Fonte: MCTIC

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