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Triatlo masculino movimenta e enche ruas de Copacabana


Competição de triatlo masculino nas ruas de Copacabana Tânia Rêgo/Agência Brasil

A prova masculina de triatlo, feita na manhã de hoje (18), em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, causou congestionamento nas principais ruas do bairro, em dia de feriado decretado pelo prefeito Eduardo Paes. O tráfego foi interrompido e o trânsito deu "nó", devido ao fechamento dos principais acessos ao bairro. Longas engarrafamentos se formaram em várias ruas.

O bairro se transformou em palco a céu aberto, em um grande boulevard olímpico. Os bares ficaram lotados e as calçadas, intransitáveis, em razão da grande movimentação de pessoas, vindas de diversos pontos da cidade, do país, e de estrangeiros, para assistir à prova que começou por volta das 11h da manhã.

Rio de Janeiro - Competição de triatlo masculino nas ruas de Copacabana Tânia Rêgo/Agência Brasil

Inicialmente os atletas nadaram 1,5 km, depois 40 km de ciclismo e 10 km de corrida. Ao final, a comemoração foi da família britânica Brownlee, com os irmãos Alistair Jonathan fazendo a dobradinha, ao ganharem as medalhas de ouro e prata da prova. O sul-africano Henri Schoeman fechou o pódio em terceiro lugar, ganhando a medalha de bronze. Diogo Schebil, único brasileiro na prova, chegou na quadragésima primeira colocação (41ª).

Público faz festa à parte

Espalhados pela orla de Copacabana, ruas e avenidas que formam o bairro, ou entre as montanhas que rodeiam o Corte do Cantagalo, milhares de pessoas vibraram com a passagens dos atletas, e aplaudiram a competição, considerada uma das mais difíceis

provas entre as que fazem parte dos jogos.

O menino gaúcho Arthur Braga Arnt, de apenas 8 anos, vibrou com a passagem dos

atletas pela Rua Miguel Lemos, onde ocorreu parte da competição. “A gente veio de Porto Alegre e eu estou achando tudo muito legal. Cheguei no sábado e, além do triatlo, já assisti a um dos jogos de basquete da seleção brasileira, a maratona, o vôlei, o futebol feminino (Brasil e Suécia), e vi o Bolt vencer a prova dos 100 metros”. O pequeno Braga estava acompanhado de toda a família. Ao lado, a mãe Carla Braga, de 47 anos, disse que alugou um apartamento em Copacabana para a família ficar mais à vontade e acompanhar melhor o evento.

Rio de Janeiro - Competição de triatlo masculino nas ruas de Copacabana (Tânia Rêgo/Agência Brasil)Tânia Rêgo/Agência Brasil

“Nós [toda a família] fazemos esporte, e este é um momento único, estarmos aqui presenciando os jogos. No início, fomos contra [a realização dos jogos no país] uma vez que o país passa por momentos de dificuldades. Mas agora que está acontecendo, a gente tem mais é que aproveitar e apoiar o evento”.

Para ela, o evento “está muito bem organizado, a locomoção funciona bem, e do ponto de vista da segurança, tudo ocorre muito bem até agora. E problema de segurança há em todo lugar, inclusive na nossa cidade – Porto Alegre”, disse, ao lado do marido Geraldo Braga, de 49 anos, e do segundo filho do casal, Pedro, de 12 anos.

Privilégio

Privilégio mesmo desfrutava o porteiro paraibano José Lenivaldo Pereira, de 30 anos, há 11 no Rio. Porteiro de um dos edifícios da Miguel Lemos, não teve que deixar o local de trabalho ou sequer trocar o uniforme.

“Nunca imaginei um momento deste. É realmente um privilégio que eu nunca imaginei ter. Posso assistir de camarote, e trabalhando. É uma coisa maravilhosa que somente o Rio pode permitir. A cidade está em festa, os bares cheios e este vai e vem de um mundo de gente de tudo quanto é lugar e país”.

Sobre o que acha dos jogos na cidade e as vantagens que ele pode trazer, Pereira não deixa dúvidas: “ É bom para a cidade, que está maravilhosa. Isso aí desperta muita coisa boa, desperta o pessoal lá de fora, desperta a curiosidade e trás o bem para o Rio. Muita coisa boa”, disse.

Fonte: Agência Brasil/

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