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Matemática nas escolas não reflete desempenho dos pesquisadores brasileiros


Diretor-geral do Impa, Marcelo Viana participa da 68a Reunião Anual da SBPC em Porto Seguro (BA). Crédito: Ascom/MCTIC

Segundo o diretor do Impa, Marcelo Viana, Brasil está na elite da matemática mundial, mas patina na educação básica. Desafio é mostrar que a disciplina não é um bicho de sete cabeças, afirmou, durante 68ª Reunião Anual da SBPC.

Pesquisadores brasileiros estão na elite da matemática mundial, mas o ensino da disciplina na educação básica precisa mudar. O desafio é mostrar para as crianças que a matemática não é um bicho de sete cabeças. A avaliação foi feita nessa segunda-feira (4) pelo diretor-geral do Instituto da Matemática Pura e Aplicada, Marcelo, Viana, durante a 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Porto Seguro (BA).

"Impressionante, o Brasil está se juntando ao grupo de elite da matemática mundial em termos de pesquisa, e isso tem que ser reconhecido. É realmente um progresso enorme que foi realizado", disse. "Agora, nós temos vários desafios, talvez o mais óbvio, o mais claro seja o problema do ensino de matemática que é muito deficiente no país e não acompanha o progresso que tem a ver com o nível da pesquisa. Nós temos o problema de popularizar a matemática, somos um país com um analfabetismo de conhecimento da matemática e da importância da matemática muito grande."

No estande do Impa na ExpoT&C, Marcelo Viana usa a criatividade de matemático para convencer as pessoas de que a disciplina não é um bicho-papão. "Aqui nós temos que ser particularmente criativos, porque o trabalho matemático é meio difícil de mostrar para as pessoas. Então nós usamos um formato que seja bastante visual e acessível para não assustar as pessoas com o bicho papão que dizem que a matemática é. E é claro que não deveria ser."

Fonte: MCTIC/ Foto: Crédito: Ascom/MCTIC

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