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Marinhas do Brasil e dos Estados Unidos fazem simulado de ação antiterrorista


Simulado de ação contra o terrorismo realizado pela Marinha Danilo Borges/Brasil2016.gov.br

Um navio é sequestrado por terroristas. Há reféns. Com duas lanchas e um helicóptero, é feita a abordagem e a retomada da embarcação. As pessoas em risco são liberadas. A operação é finalizada com sucesso e sem mortes, assim como deve ser em caso de eventual ataque em um momento como os Jogos Rio 2016. Nesta terça-feira (29), esse simulado foi realizado na Base

Almirante Castro e Silva (Bacs), na Ilha de Mocanguê Grande, em Niterói (RJ).

Militares do Grupamento de Mergulhadores de Combate (Grumec) e do Batalhão de Operações

Especiais de Fuzileiros Navais da Marinha Brasileira, representantes da Marinha norte-americana, membros do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (COT-PF) e de outros órgãos brasileiros de segurança pública participam, de 2 de março a 11 de abril, de um treinamento conjunto de operações especiais que visa ao aperfeiçoamento de técnicas e troca de experiências.

Os simulados são parte do curso que tem cem participantes e ocorre não só na Ilha de Mocanguê, mas também na Cidade da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, na comunidade do Jacaré, e na área marítima localizada no interior da Baía de Guanabara. Há treinamentos de tiro, de combate em ambiente confinado, de primeiros socorros, de comunicações e de abordagem de embarcações.

“Esse relacionamento com a Marinha norte-americana e com outros países é de longa data. São oportunidades de trocar informação e de aprimorar algumas técnicas dentro da nossa realidade”, disse Luís Guilherme Rabello, comandante do Grumec.

“Estamos sempre fazendo esse tipo de exercício. Este curso foi mais uma afirmação para nivelamento técnico, para podermos operar com várias unidades de operações especiais além da nossa, já que a operação da Olimpíada é conjunta”, acrescentou um militar do Grumec que participou do treinamento e preferiu não se identificar por questões de segurança.

Ele também destacou o intercâmbio de informações com os militares dos Estados Unidos. “Eles vieram com técnicas novas, resultado de um estudo para fazer a melhor abordagem e diminuir ao máximo o efeito colateral, que é a perda de pessoas. Algumas (técnicas) já utilizávamos, outras foram melhoradas e adaptadas”, finalizou.

Fonte: Portal Brasil 2016

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