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Pesquisador da fosfoetanolamina palestra na Aleam e deputado Sinésio pede urgência da Anvisa na libe


Fotos: Alberto Cesar Araujo/Aleam e assessoria parlamentar

O médico Renato Meneguelo, um dos pesquisadores pioneiros no estudo da fosfoetanolamina sintética, realizou palestra na Aleam, nesta sexta-feira (19), a convite do deputado Sinésio Campos (PT).

Nessa sexta-feira (19), a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) recebeu a palestra de um dos pesquisadores pioneiros no estudo da fosfoetanolamina sintética, substância cuja eficácia no tratamento de pacientes com câncer atualmente divide as autoridades da área da saúde. O médico Renato Meneguelo esteve presente na Casa participando da continuação da audiência pública que debateu o assunto, uma iniciativa do deputado estadual Sinésio Campos (PT). Também estiveram presentes representantes de associações de combate ao câncer, do poder público e pacientes.

Meneguelo é mestre em biotecnologia e participou nos anos 90 do grupo de pesquisa que iniciou o estudo da substância no combate ao câncer, no campus da Universidade de São Paulo (USP) no município de São Carlos (SP). Em sua palestra, o médico explicou que não existe a intenção de que os pacientes deixem de se submeter aos tratamentos convencionais contra o câncer, mas sim que a substância se transforme em mais uma arma no combate a doença.

O pesquisador afirma que o objetivo do grupo de pesquisadores do qual faz parte é que o governo federal realize os testes clínicos para a liberação da substância e que esses sejam feitos do modo correto. “Da forma que serão realizados, esses testes vão apenas provar o que já está na literatura. Querem pegar 100 pacientes que tem condição terapêutica e eu quero pegar pacientes fora dessa condição, aqueles que já fizeram tudo o que a medicina convencional fala e que foram condenados pelos seus médicos, que os mandaram para casa”, explicou.

O pesquisador alertou para o perigo do uso da versão industrial da fosfoetanolamina (destinada a produção de shampoo), explicando que a substância utilizada nos pacientes foi desenvolvida a partir de uma “ síntese diferenciada”. “Ela está no PH do corpo humano, no PH do estômago, então ela não vai fazer mal para o corpo”, defendeu.

Durante sua explanação, Renato Meneguelo apresentou casos de pacientes que obtiveram melhora com o uso da substância. “Não sou um pesquisador que vou catalogar. Quero melhorar o composto cada vez mais e buscar um produto final aprimorado”, declarou.

Pacientes

Diagnosticada com câncer de colón no reto, Carola Caldas deu depoimento sobre a experiência com a fosfoetanolamina, que passou a utilizar em 4 de janeiro deste ano. Ela tomou conhecimento do tratamento por meio de uma matéria jornalística e obteve a substância por meio de uma ação junto à justiça de São Paulo.

“Recebi o medicamento via correio, em 4 de janeiro. Desde aí venho fazendo uso dele e com três dias o sangramento acabou. Eu já não sentia as dores e resolvi abrir mão da quimioterapia em prol deste tratamento. Então, eu considero a fosfoetanolamina um medicamento que realmente trata a doença e que não agride o organismo. Resolvi levantar essa bandeira e ajudar aqueles que não tem acesso a este medicamento”, afirmou.

Encaminhamentos

Ao final da audiência pública, o deputado Sinésio Campos informou que serão encaminhados pela Aleam ofícios à presidenta da República Dilma Rousseff, e aos ministros da Saúde, Marcelo Castro; da Casa Civil Jaques Wagner; da Justiça José Eduardo Cardozo; e ao diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária Jarbas Barbosa da Silva Júnior. Objetivo: Solicitar agilização nos procedimentos exigidos para aprovação do registro da substância fosfoetanolamina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e sua efetiva liberação para o tratamento do câncer no Brasil, conforme Abaixo-Assinado encaminhado anexo com milhares de assinaturas.

O parlamentar também disse que irá levar o debate sobre a fosfoetanolamina ao próximo encontro do Parlamento Amazônico, que acontece em Palmas (TO). Além disso, o petista entregou ao médico Renato Meneguelo uma petição pública contendo 1851 assinaturas de pessoas que apoiam o registro e a distribuição da substância.

Fonte: Aleam/ Fotos: Alberto Cesar Araujo/Aleam e assessoria parlamentar

 
 
 

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