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Minha Casa Minha Vida: beneficiários comemoram conquista da casa própria em Petrolina


A trabalhadora rural Eliane Lino Alves, de 35 anos, nunca teve uma casa própria para morar com o marido e seus seis filhos. Sempre com muita dificuldade, chegou a morar em um barraco de taipa de apenas um vão, em Petrolina (PE). “Uma coisa que a pessoa não tem assim fácil é uma casa. É muito difícil de conseguir. Muito difícil mesmo. Muitas vezes a pessoa passa por um aperto, passa por dificuldades, até necessidade, que nem eu já passei com meus filhos”.

Agora, Eliane terá sua própria residência. Ela foi contemplada pelo Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) e vai receber, nesta sexta-feira (19), as chaves da sua residência da presidenta Dilma Rousseff. No total, serão 2.432 unidades nos Residenciais Vivendas de Petrolina I e Vivendas de Petrolina II.

Eliane mora na casa do sogro e paga um aluguel de R$ 250,00. Como o marido está desempregado, o valor pesa nas contas do mês. Na sua nova moradia, vai pagar uma prestação de R$50,00. Mas para ela, maior do que a folga no orçamento é a alegria de poder dizer que agora ela tem a sua casa.

“A casa não é minha, é do meu sogro. Por mais que seja dele, eu não posso dizer que é minha. Agora eu vou ter a minha casa. Vou pagar porque eu sei que ali vai ser minha para o resto da minha vida. Não vou ter que pagar uma coisa para uma pessoa sem ser meu. Não vou ter que pagar um aluguel”.

O MCMV já beneficiou mais de 10 milhões de pessoas, com a entrega de 2,5 milhões de moradias em todo o País. Apenas em 2015, o governo entregou 1.220 casas por dia. Além disso, será entregue 1,6 milhão de casas já contratadas pela segunda fase do programa.

Infraestrutura O Programa Minha Casa Minha Vida possui uma serie de padrões de qualidade que devem ser atendidos em todos os empreendimentos. Todas as unidades habitacionais que serão entregues em Petrolina são divididas em dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes. Além disso, os residenciais são equipados com infraestrutura completa, escola, creche, pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário, drenagem e energia elétrica.

Para a auxiliar de cozinha Francisca Clementino Costa, 41, todos esses equipamentos sociais vão fazer diferença na vida de seus seis filhos. “Vai melhorar a questão da escola porque tem o colégio lá dentro mesmo. Eu não vou me preocupar muito em deixar as crianças na escola e depois buscar. É pertinho, né. Vai ser bom. E também tem creche. O mais novo tem quatro anos, não estuda, e lá ele vai poder estudar”.

Segundo a superintendente regional da Caixa, Simone Benevides Nunes, estas famílias estão saindo de moradias muitas vezes inadequadas para residências de alto padrão. “São casas, em outras regiões, possuem padrão similar a casas de classe média, com quadras, parques, cerâmica. E para as pessoas portadoras de necessidades especiais, as casas têm acessibilidade”.

Fonte: Blog do Planalto

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