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Jovens brasileiros ampliam resultados no estudo de matemática


O Brasil está entre os países que mais reduziram o número de estudantes na faixa de 15 anos com baixo rendimento em matemática no período de 2003 a 2012. Conforme dados divulgados pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil conseguiu os maiores ganhos na performance em matemática, saindo de 356 pontos, em 2003, para 391 pontos, em 2012.

O relatório da OCDE, publicado nesta quarta-feira (10), recomenda que, para ampliar os ganhos de rendimento dos estudantes, os países aumentem o acesso à educação na infância, a oferta de atividades diferenciadas para alunos com dificuldades e o incentivo à participação dos pais e da comunidade na vida escolar.

O relatório traz uma nova análise do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado em 2013, mas com dados referentes a 2012. O estudo "Alunos de baixo desempenho: Por que ficam para trás e como ajudá-los?" examina o baixo desempenho na escola olhando para a família, práticas escolares e políticas educacionais, entre outros fatores.

Outra recomendação para melhorar o desempenho em matemática e em ciências e leitura, áreas

analisadas pelo Pisa, é oferecer programas especiais para imigrantes e estudantes de áreas rurais. De acordo com a OCDE, a proporção de alunos com baixo rendimento é maior entre os que vivem na área rural. A distribuição equitativa de recursos entre as escolas e a motivação de alunos e professores também são fatores que pesam no desempenho dos estudantes.

O relatório ressalta que o baixo desempenho dos alunos traz riscos como o abandono escolar, o acesso limitado a melhor remuneração no mercado de trabalho e menor participação política. “A redução do número de alunos de baixo desempenho não é apenas um objetivo em si mesmo , mas também uma forma eficaz de melhorar o desempenho geral do sistema de educação.”

No último Pisa, divulgado em 2013, entre os 65 países comparados, o Brasil ficou em 58º lugar. A avaliação, feita pela OCDE, é aplicada a jovens de 15 anos a cada três anos. A pesquisa mede o desempenho dos estudantes em leitura, matemática e ciências.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil

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