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Água limpa já chega a 80% das casas de Governador Valadares


A lama de rejeitos minerais lançadas no Rio Doce não afeta mais o abastecimento de água em Governador Valadares, no interior de Minas Gerais. De acordo com a prefeita do município, Elisa Costa, o suprimento de água já está normalizado para 80% das casas. A parcela restante está sendo atendida por meio de ações emergenciais.

"Essa água é própria para o consumo humano. Ela é potável e está dentro da portaria do Ministério da Saúde. Todo podem tomar com segurança e tranquilidade", afirmou ao Portal Brasil. "Nós estamos superando gradativamente esse momento", disse.

A prefeitura de Governador Valares chegou a decretar estado de calamidade pública no dia 10 de novembro, em função do desabastecimento de água na cidade, por causa da contaminação do rio Doce pela lama das barragens da Samarco em Mariana. A captação começou a ser retomada no último domingo (15), após interrupção de uma semana.

A boa qualidade que agora está sendo oferecida à população de Valadares foi confirmada pelo presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu. "Se as pessoas estão recebendo água nas suas residências é porque ela está sendo testada por laudos de potabilidade e, portanto, podem consumir com tranquilidade", afirma.

Elisa e Andreu participaram nesta sexta-feira (20) de reunião com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, no centro de gerenciamento de crise criado pelo município. O diretor da Defesa Civil Nacional, general Adriano Costa, também participou do encontro.

A parcela de 20% do restante da população que ainda não está recebendo água como no período anterior à chegada da lama com rejeitos minerais ao rio Doce estão sendo atendidos de forma emergencial. Entre as ações, de acordo com a prefeita, há a distribuição de garrafas, galões e carros-pipa pagos pela mineradora, por decisão judicial. "Há uma grande distribuição por essa rede de solidariedade do Brasil", disse.

Segundo ela, 200 oficiais do Exército ajudaram na distribuição de caixas d'água em pontos mais críticos e na engenharia de soluções para suprir a demanda da cidade. "Nós tivemos uma equipe do governo federal dando sustentação e força, inclusive para exigir da empresa que ela cumprisse tudo aquilo que fosse necessário fazer por Valadares e pela Bacia Hidrográfica do Rio Doce", considerou a prefeita.

Fonte: Portal Brasil

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