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Ibama já está focado no resgate do rio Doce


O diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Menezes Evaristo, diz que serão tomadas medidas de recuperação do rio com base em conhecimento científico

Depois que for contido o avanço da lama de rejeitos de mineração ao longo do Rio Doce, o governo já trabalha com a perspectiva de implantar medidas de recuperação do rio, com base em conhecimento científico. Esse posicionamento foi apresentado pelo diretor de Proteção Ambiental do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Luciano Menezes Evaristo, em entrevista à TV NBR. Ele destacou que ônus será da empresa responsável pelo acidente.

"Após a estabilização do acidente, haveremos de, junto a Minas Gerais e Espírito Santo, e ouvindo especialistas das nossas universidades e também especialistas que enfrentaram essa situação no exterior, implantar medidas de recuperação do rio com base em conhecimento científico", afirmou. "Para que a gente possa tratar cientificamente a questão da recuperação e colocar esse ônus para a empresa que causou essa catástrofe ambiental", completou Evaristo.

Neste momento, o governo federal segue atento à situação das áreas afetadas pelo lançamento de rejeitos de mineração na região de Mariana, em Minas Gerais. A Samarco, empresa responsável pelas estruturas que cederam, terá de apresentar um plano de prevenção e contenção da lama tóxica para proteger ecossistemas no litoral do Estado do Espírito Santo.

O diretor do Ibama garantiu ainda não haver risco de a lama das barragens de Mariana chegar ao Arquipélago de Abrolhos, informação reiterada nesta sexta-feira (20) pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. As ilhas estão localizadas no Oceano Atlântico, no litoral da Bahia.

"O estudo das correntes marinhas indicam que não há mínima probabilidade dessa mancha atingir os recifes e os corais da região de Abrolhos", concluiu Evaristo.

Fonte: Portal Brasil, com informações da TV NBR e do Ibama

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