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Aluno brasileiro recebe prêmio na Irlanda e projeta retribuição por Ciência sem Fronteiras


​“Foi um dia memorável e uma experiência incrível”. Dessa forma, um dos 170 bolsistas de Tocantins a participar do programa Ciência sem Fronteiras (CsF), o estudante brasileiro de engenharia de minas Allan Valentim Melo de Souza resumiu a experiência de receber o prêmio de Embaixador Internacional Estudantil.

Ele foi selecionado para bolsa de 14 meses na Universidade Nacional da Irlanda, Galway, e recebeu a premiação como reconhecimento pelas atividades de disseminação de experiências de alunos estrangeiros naquele país, no fim do primeiro semestre letivo deste ano, na casa oficial de encontros e eventos do governo irlandês, a Farmleigh House. Ele e os demais embaixadores receberam certificados, entregues pela ministra de Educação da Irlanda, Jan O' Sullivan.

Allan é um dos quatro estudantes do Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp/Ulbra) selecionados para o Ciência sem Fronteiras. “Sempre tive o sonho de viajar para o exterior e de fazer intercâmbio fora do Brasil”, disse. “Eu já estava estudando inglês e aproveitei a oportunidade para intensificar os estudos e manter bom nível na universidade.”

Além dos 12 meses como estudante da universidade irlandesa, Allan também pôde realizar naquela instituição, por dois meses, estágio no Departamento de Ciências da

Terra e dos Oceanos. O trabalho foi realizado no Laboratório do Grupo de Estudos em Inclusões Geofluidas, sob orientação da pesquisadora Alessandra Costanzo. “No projeto, estudava inclusões fluidas em rochas e gemas do Malaui, na África”, afirmou. “Foi um período de muito aprendizado e de oportunidade.”

Retorno

De volta ao Brasil, o estudante pretende retribuir o investimento em sua formação. “Uma das maiores contribuições pode ser implementada em minha universidade: aprimorar a cooperação internacional para desenvolvimento de projetos e aperfeiçoamento dos já existentes”, disse.

Allan revela que a bagagem intelectual e cultural adquirida ao longo do período de intercâmbio em Galway mudou sua visão de mundo e o levou a valorizar o que o Brasil tem de bom. “Ao mesmo tempo, aumentou meu senso crítico com relação a diversos assuntos, além de ampliar a vontade de mudança e de contribuir com o desenvolvimento da sociedade e do país”, afirmou.

Programa

Lançado em 2011, o Ciência sem Fronteiras promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.

O programa busca também atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

Fonte: Portal Brasil com informações do Ministério da Educação

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