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Dia da Amazônia gera renda para famílias de assentados


Além da exposição de produtos, artesãos puderam estabelecer contato com compradores para futuras vendas.

Artesãos dos assentamentos Rio Pardo, Canoas e Cuieiras-Anavilhanas participaram, no último dia 5, em Manaus (AM), da Mostra Ambiental "Eu Amo a Amazônia". O evento foi realizado em comemoração ao Dia da Amazônia e reuniu ações e projetos de conservação e sustentabilidade de várias organizações.

A participação do grupo aconteceu por meio de uma exposição de produtos artesanais, que promoveu a divulgação e comercialização dos produtos das famílias que moram nos assentamentos.

A exposição foi idealizada pela Superintendência Regional do Incra no Amazonas e o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam), por meio do Projeto de Assessoria Técnica, Social e Ambiental (ATES) da autarquia

fundiária.

Entre os produtos vendidos estavam biscoito de castanha da Amazônia, geleias e doces de frutas amazônicas, esculturas e utensílios de madeira, além de uma grande variedade de cestos fabricados com palha de bananeira.

"Atividades como esta se constituem em uma excelente oportunidade para que os assentados possam expressar sua arte, além de comercializar produtos extrativistas, uma das atividades nos assentamentos, numa demonstração da valorização da floresta em pé. É também um momento de intercâmbio junto a outros produtores ou compradores e um importante ponto de comercialização e geração de renda", destaca a superintendente do Incra no Amazonas, Maria do Socorro Feitosa.

Para o coordenador do projeto, o engenheiro florestal André Vianna, a venda dos produtos gerou uma movimentação de aproximadamente R$ 1.000 para os assentados.

“Como os produtores não tiveram gastos com logística e estrutura (custeados integralmente pela assistência técnica), o retorno financeiro foi significativo”, explica.

Outro ponto positivo, na opinião do engenheiro, foi a divulgação dos produtos e oportunidades de negócios. Os artesãos puderam estabelecer contato com compradores para vendas futuras de sua produção. A atividade foi realizada pela primeira vez dentro de um centro de compras. “Por se tratar de um público diferenciado, os artesãos precisam garantir uma alta qualidade e apelo visual dos produtos, que inevitavelmente disputam a atenção dos consumidores com marcas famosas disponíveis no local”, explica.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Incra

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