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A 500 dias das Paraolimpíadas, Brasil apresenta avanço nas obras


Na Vila Olímpica, os quartos adaptados em 21 dos 31 prédios do complexo já contam com portas mais largas, banheiros amplos e elevadores.

Daqui a 500 dias, no dia 7 de setembro de 2016, o Rio de Janeiro vai ser palco da abertura dos Jogos Paralímpicos, evento com cerca de 4.350 atletas, de 178 países. Com essa data simbólica no horizonte, o País apresenta suas frentes de trabalho em curso, tanto no plano esportivo quanto no governamental.

Na Vila Olímpica, os quartos adaptados em 21 dos 31 prédios do complexo que vão receber os atletas já ganham forma, com portas mais largas, banheiros amplos, elevadores e corredores apropriados e uma arquitetura pensada em detalhes para facilitar o deslocamento de cadeirantes. Nossa reportagem visitou o local e mostra, em vídeo, os detalhes do quarto.

Aeroportos, arenas e transportes

Nos aeroportos, um trabalho conjunto da Secretaria de Aviação Civil (SAC) e da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) prepara funcionários e instalações para garantir a recepção de todas as delegações de acordo com as condições de acessibilidade necessárias, tanto no desembarque quanto na prestação de serviços.

Adicionalmente, a secretaria faz um monitoramento minucioso em obras, tanto nas arenas esportivas quanto no transporte público, sempre tendo como centro a acessibilidade. A rede hoteleira, no Rio de Janeiro, nas sedes do futebol e em cidades de maior potencial turístico, também está no foco das atenções.

Preparação adequada

Já no plano esportivo, os investimentos federais, com bolsas, convênios, parcerias e legislações de suporte, garantem que a delegação nacional tenha a preparação adequada. Seja para contratar equipe técnica qualificada, para ter acesso aos melhores equipamentos ou para participar de intercâmbios e torneios estratégicos em vários países.

Ou, como no caso especifico do Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro, em São Paulo, na injeção de R$ 292 milhões para construção e equipagem de uma estrutura de ponta para garantir aos atletas, da base ao alto rendimento, as condições mais propícias de treinamento, não só para 2016 como para os próximos ciclos olímpicos. A estimativa é de que o complexo seja concluído no segundo semestre deste ano.

É com o olhar para todo esse contexto que o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, aposta suas fichas numa histórica campanha dos atletas nacionais nos Jogos de 2016, quando o Brasil espera terminar a competição entre os cinco primeiros no quadro geral de medalhas.

“É importante lembrar que, do sétimo (posição do Brasil ao fim dos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012) para o quinto, temos que passar Austrália e os Estados Unidos, que são países com estrutura esportiva sólida. O voo é ambicioso, mas as condições que nos têm sido dadas nos mostram que temos, sim, uma possibilidade de brigar pelo quinto lugar”, ressalta Andrew Parsons.

Fonte: Ministério do Esporte

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