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Cunha diz que está à disposição da CPI para esclarecer denúncias da Lava Jato


Eduardo Cunha repetiu que não foi avisado de que seu nome estaria na lista de Janot - Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), compareceu à CPI da Petrobras nesta quinta-feira e disse estar à disposição para prestar qualquer esclarecimento a respeito do eventual envolvimento de seu nome nas investigações da Operação Lava Jato.

“Ninguém é imune à investigação e estou pronto para esclarecer, absolutamente tranquilo, qualquer fato ou qualquer suposição de fato que possa aparecer. Eu acho que todos têm que ter esse procedimento”, disse Cunha.

Lista Ele negou ter sido avisado de que seu nome constava da lista de pedidos de abertura de inquérito enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal. “Não tem veracidade a informação de que eu teria sido avisado por qualquer emissário”, disse.

Por outro lado, o presidente defendeu a divulgação da lista, que ainda está sob sigilo. “Causa muita estranheza tudo isso até agora, muita estranheza. Então, pelo menos da minha parte, eu já peticionei ontem para saber se é ou não verdade e, se for verdade, qual é o teor. Eu espero ter essa resposta o mais rápido possível. Mesmo que, se disser que se quer sigilo em relação ao meu caso, se ele existir, eu faço questão de dar publicidade a ele”, declarou.

O presidente explicou que, durante a campanha eleitoral para a presidência da Câmara, seu nome foi mencionado por um investigado. Em depoimento, o policial federal Jayme de Oliveira disse ter entregue dinheiro na casa de Cunha no Rio de Janeiro. Na época, o presidente da Câmara divulgou provas de que o endereço mencionado pelo depoente não era o dele. “O fato foi publicamente desmentido”, disse Eduardo Cunha. Embate O presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), agradeceu a confiança do presidente no trabalho da CPI e a atenção do presidente à comissão, ao se colocar à disposição. Para Eduardo Cunha, a CPI “não é de faz de conta” e todos devem respeitá-la, “a começar pelo presidente da Casa”.

Em referência às discordâncias entre os parlamentares em relação à criação de sub-relatorias na CPI por Hugo Motta, Cunha disse ser normal o embate. Ele ressaltou, no entanto, que todas as decisões de Motta têm amparo regimental e que as sub-relatorias não tiram força da comissão.

Fonte; Agência Câmara Notícias

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