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Evento destaca tecnologias para o crescimento da canola na América Latina


Simpósio em Passo Fundo (RS) busca identificar oportunidades para aumentar a produção da oleaginosa


A cidade de Passo Fundo (RS) recebe, entre 19 e 21 de agosto, o 1º Simpósio Latino Americano de Canola (Slac). O evento tem como objetivo compartilhar tecnologias de vanguarda dos países em que a canola é a oleaginosa mais importante e identificar oportunidades para o crescimento da produção latino-americana.


Entre os destaques da programação, estão duas pesquisadoras do Canadá: Cynthia Grant, da Universidade de Manitoba, com a palestra 'Manejo da nutrição para melhorar o estabelecimento das lavouras de canola e aumentar a eficiência da adubação e a produtividade'; e Linda Hall, da Universidade de Edmonton, que estuda sobre o manejo integrado de plantas daninhas em lavouras de canola e a resistência aos principais herbicidas.


Produção em alta

A canola é a segunda oleaginosa em ordem de importância mundial em termos de quantidade produzida de grãos. Na safra 2012/2013, a quantidade produzida de grãos de canola no mundo foi estimada em 60,63 milhões de toneladas, representando 13% da produção mundial de grãos de oleaginosas.


No Brasil, a área de canola cresceu de forma linear de 2008 a 2011, quando atingiu 59.100 hectares (ha). O Rio Grande do Sul, principal estado produtor, atingiu sua maior área semeada em 2014, com 40.025 ha. O preço da semente 30% acima em relação ao ano anterior não assustou o produtor Lisandro Bortolin, que aumentou a área de canola de 85 para 100 hectares em Coronel Bicaco (RS) em 2013.


No Paraná, o cultivo de canola sofreu considerável redução em 2014, em função dos prejuízos do clima adverso na safra anterior (neve, geadas, precipitações altas e prolongadas). A umidade e a baixa insolação levaram ao desenvolvimento de limo sobre o solo e limitaram a produção em 2013, desestimulando o cultivo nesta safra.


Evento internacional

Segundo o coordenador do evento, o pesquisador da Embrapa Trigo, Gilberto Tomm, o Slac é um momento único. "Pela primeira vez os principais protagonistas do desenvolvimento do cultivo da canola, envolvidos nas áreas de pesquisa, assistência técnica e fomento à produção dos países da América Latina estarão reunidos. Uma oportunidade para definir estratégias e ações em conjunto", ressalta.


O desenvolvimento da canola na América Latina ainda depende muito de melhor eficiência no processo de produção, em áreas como sementes, manejo, adubação, ajustes na semeadura e na colheita. Para avançar no conhecimento, o SLAC vai trazer pesquisadores de países com elevados investimentos em pesquisa e longa tradição no cultivo, como Canadá e Austrália, além de especialistas do Chile, Paraguai, Argentina e Uruguai.


Fonte: Embrapa


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