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Jenilson Leite: “Se tem recurso porque o governador não libera para a Saúde? ”


Na sessão desta terça-feira (28), o vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Jenilson Leite (PC do B) apresentou um requerimento ao governo do Estado pedindo que o mesmo informe qual o fundamento para manter mais de 1 bilhão de reais no cofre estadual. O parlamentar sugeriu ainda, que o recurso seja aplicado na saúde pública do Acre.

“Quero saber do governador o porquê de não investir na saúde, uma vez que temos recurso em caixa. Enquanto tem 1 bilhão no cofre estadual, faltam remédios e insumos básicos nos hospitais, os convênios não estão sendo pagos, a pasmaceira econômica tomou conta do comércio e outras atividades empresariais que, sem dinheiro circulando, não vendem e a demissão de funcionários vira consequência”, disse.

O oposicionista falou ainda da precariedade que, segundo ele, se encontram os hospitais do Estado. “Quando você entra nos hospitais do Estado você logo vê que a situação é de calamidade. Eu nunca vi o Pronto Socorro na situação em que se encontra hoje. Não estou fazendo julgamento de cores ou de governos. A situação é realmente preocupante, os servidores estão pedindo ajuda”, pontuou.

Jenilson Leite protocolou ainda um requerimento pedindo uma reunião da Comissão de Saúde da Aleac com os chefes dos setores do Huerb. “Semana passada, propus que a comissão de saúde desta Casa realizasse uma reunião com os chefes de setores do Huerb e com os sindicatos. Após a primeira conversação, poderíamos nos reunir com o MP e visitar in loco o Pronto Socorro. O momento que a saúde passa é deliciado e pede essa mobilização”, enfatizou.

O comunista pediu ainda que governador liberasse recuso para a compra de medicamentos para o Pronto-Socorro e lembrou que os empresários estão reclamando que até o momento nenhuma licitação foi feita.

“Se tem dinheiro em caixa, o governador precisa liberar, a saúde está um caos e do jeito que está não dá para ficar. Não podemos esquecer também dos empresários que têm enfrentado dias cruéis, nem as licitações foram liberadas”, finalizou.

Fonte: Agência Aleac - por Mircléia Magalhães

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