![Retração na economia 'A política econômica do governo não indica iniciativas no sentido de animar e ativar o processo produtivo', avalia Clemente (Marcello Casal Jr./EBC)](https://static.wixstatic.com/media/8582cc_b86d12f30de24fb39e0cb40922fc0ec4~mv2.jpeg/v1/fill/w_140,h_88,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/8582cc_b86d12f30de24fb39e0cb40922fc0ec4~mv2.jpeg)
Da Rede Brasil Atual - A economia brasileira sofreu queda no mês de fevereiro, de acordo com Monitor PIB (Produto Interno Bruto), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que apontou uma retração de -0,4%, ante 0,3% registrado em janeiro, pela série mensal sobre o PIB do país.
Em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, na Rádio Brasil Atual, o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, ressalta que, no geral, a recuperação econômica ainda está muito aquém do projetado para o período e assim deve continuar diante da gestão de Jair Bolsonaro.
"A política econômica do governo não indica iniciativas no sentido de animar e ativar o processo produtivo, e nós temos um travamento estrutural na economia, que patina, anda de lado e, talvez, 2019 seja mais um ano de baixo crescimento", avalia Clemente, ao descrever o cenário brasileiro, com desemprego elevado e baixas no investimento e no poder de consumo das famílias brasileiras.
Nesta semana, uma pesquisa da consultoria Kantar e o índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central (BC) mostraram também resultados negativos nos primeiros meses do governo Bolsonaro. "É provável que a sucessão de ajustes, cortes, arrochos na Previdência, tudo isso só desanime a capacidade da economia de sustentar o crescimento", adverte o analista sobre agenda ultraliberal da gestão Bolsonaro.