![Foto: Wilson Dias/Agência Brasil](https://static.wixstatic.com/media/8582cc_a5f7e7fd898d4ca5a3eed9a9b2361ad3~mv2.jpeg/v1/fill/w_140,h_79,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/8582cc_a5f7e7fd898d4ca5a3eed9a9b2361ad3~mv2.jpeg)
O dia 1º de janeiro de 2003 é uma data histórica para a Praça dos Três Poderes, em Brasília. Pela primeira vez, um operário veste a faixa presidencial. Uma multidão se reúne para presenciar, no palácio do Planalto, a posse do operário Lula como presidente da República: são mais de 200 mil pessoas ao longo da Esplanada dos Ministérios.
Ônibus e caravanas vêm de todos os cantos do país para fazer desta a mais concorrida de todas as posses presidenciais no país.
Em sua quarta candidatura, Lula compusera uma chapa com o empresário José Alencar, do Partido Liberal (PL), numa tentativa de conquistar também o eleitorado moderado. Durante a campanha, ele próprio se definiu como o “Lulinha, paz e amor”, e assim conseguiu unificar partidos de esquerda, de centro e até conservadores.
No primeiro turno, Lula conseguiu 40 milhões de votos. No segundo, com o apoio de Anthony Garotinho, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), e Ciro Gomes, do Partido Popular Socialista (PPS), obteve 52 milhões de votos, derrotando por ampla margem o tucano José Serra, que só foi vitorioso em Alagoas.
Lula, primeiro pernambucano a assumir a Presidência da República, seria responsável por um período de crescimento econômico e distribuição de renda, marcado por programas sociais de grande alcance, como o Bolsa Família. A eleição de Lula e seus oito anos de governo colocariam o povo no centro das decisões.