O político da extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito neste domingo (28) presidente do Brasil. Com 99,99% das urnas apuradas, Bolsonaro confirmou seu favoritismo apontado pelas pesquisas de intenções de voto. Ele tem 57.795.271 votos (55,1% dos válidos), ante 47.035.345 (44,9%) dados a Fernando Haddad (PT).
Os votos em branco (2,1%), nulos (7,4%) e abstenções (21,3%) somam 42.460.038 eleitores.
Na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, uma grande aglomeração comemora o resultado. Bolsonaro reside no bairro, onde está concentrado com parentes, amigos, correligionários e apoiadores.
Em São Paulo, os apoiadores se concentram na Avenida Paulista. Na via, ativistas contrários a Bolsonaro também marcam presença. Assim que o resultado foi anunciado, houve um início de confronto. "Mete bala neles", gritaram os bolsonaristas para os policiais que separam os grupos distintos.
Em pronunciamento após o resultado, o candidato mostrou seu apego a sua religião e fez uma oração fervorosa, deixando de lado o compromisso laico do Estado. Manteve seu discurso de atacar a mídia e criminalizar os opositores. "Mas o povo passou a acreditar na gente e ser integrante de um grande exército, pois não poderíamos mais continuar flertando com o socialismo e o comunismo da esquerda."
"Não podemos mais flertar com socialismo, comunismo e o extremismo da esquerda. Nós somos declarados vencedores deste pleito. O que mais quero é, seguindo ensinamentos de Deus, ao lado da Constituição, inspirado em grande líderes mundiais, com assessoria isenta de indicações políticas de praxe, começar a fazer um governo que possa colocar nosso Brasil no lugar de destaque", completou.