![Arquivo/Elza Fiúza/Agência Brasil](https://static.wixstatic.com/media/8582cc_7e81fa8b2a2846688a5b4f31293cd10a~mv2.jpg/v1/fill/w_91,h_64,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/8582cc_7e81fa8b2a2846688a5b4f31293cd10a~mv2.jpg)
Uma mulher foi indicada pela Polícia Federal no Rio Grande do Sul por disseminar notícias falsas em redes sociais. Em um vídeo, a moça afirma que urnas eletrônicas teriam sido fraudadas e enviadas a cidades da Região Nordeste. A informação foi divulgada hoje (19) pela Superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Sul.
A mulher também acusa o governo federal como responsável por fraudar o sistema de votações das eleições deste ano. A Polícia Federal instaurou inquérito a pedido do Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-RS). Os agentes realizaram diligências para identificar a autora dos comentários enganosos.
A mulher foi enquadrada nos artigos 324 e 325 do Código Eleitoral, segundo os quais são crimes “divulgar, na propaganda, fatos que sabe inverídicos, em relação a partidos ou candidatos e capazes de exercerem influência perante o eleitorado” e “caluniar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando fins de propaganda, imputando-lhe falsamente fato definido como crime”.
Ela pode pegar pena de 1 a 3 anos de prisão. O tempo pode ser aumentado pelo fato da mulher ter usado redes sociais para a propagação dos conteúdos.
Mensagens falsas como a que motivou a prisão foram disseminadas em todo o país. O Tribunal Superior Eleitoral criou um site para esclarecer eleitores quanto às teorias da conspiração e acusações de supostas fraudes em urnas e no conjunto do sistema de votação.
A disseminação de desinformação sobre o tema tem crescido. A presidente do TSE, ministra Rosa Weber chegou a receber ameaças. Na quarta (17), ela reuniu representantes da candidaturas para solicitar ações de desincentivo aos questionamentos.
No balanço da votação do primeiro turno, nem o TSE nem a missão internacional da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acompanhou o pleito, identificaram indícios de fraude ou problemas que pudessem comprometer o resultado.
Fonte: Agência Brasil/Foto Arquivo/Elza Fiúza/Agência Brasil