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José Ricardo volta a cobrar Plano Emergencial de Segurança para o Amazonas


Uma média de três mortes por causa violenta é registrada por dia em Manaus nos últimos seis meses do ano, tendo um crescimento de 17,6% no número de homicídios, de acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP). Linhas de ônibus são assaltadas diariamente; várias igrejas já viraram alvo de bandidos e até delegado de polícia vem sendo vítima de atentado, neste caso, no Município de Guajará. “O Estado está entregue à bandidagem. Falta segurança efetiva do Governo tanto na capital quanto no interior”, afirmou o deputado estadual José Ricardo Wendling (PT) diante desse caos na segurança pública e volta a cobrar urgentemente um Plano Emergencial de Segurança para o Amazonas.

O parlamentar destacou que todos os dias usuários do transporte coletivo sofrem com assaltos, e os bandidos fazem verdadeiros arrastões. “Levam bolsas, carteiras, celulares. Todos os pertences conquistados com muito trabalho”, disse.

Nem as igrejas e os religiosos estão sendo poupados dessa violência. E José Ricardo citou os últimos registros feitos nas delegacias: Igreja Cristo Redentor, no Alvorada 3, do qual levaram equipamentos de som e notebooks, um prejuízo avaliado em mais de R$ 37 mil; Igreja de Santa Luzia, Redenção, com prejuízo de mais de R$ 10 mil em objetos do templo; Paróquia de São Geraldo, bairro São Geraldo, também foi assaltada recentemente (roubaram as máquinas que atendem a fábrica de picolé e sorvete da Cooperativa dos Haitianos). “E até o diácono Messias, da Sagrada Família, na Estrada do Turismo, teve o carro roubado em Manaus no último final de semana; como ainda o Padre Thiago, Vigário de Iranduba, que também teve o carro roubado nos últimos dias. Um descontrole total”.

Para o deputado, a população vive uma insegurança diária e os bandidos têm a quase certeza da impunidade. Dias trás, quando esteve com o secretário de Segurança, ele relatou que a polícia tem feito a sua parte, prendendo os infratores, mas que a justiça está soltando grande parte dessas pessoas. “É preciso fazer algo com urgência. A população está alarmada. A polícia precisa usar toda a tecnologia contra a criminalidade, mas parece que anda bastante sucateada”, enfatizou, denunciando que até quando as vítimas vão às delegacias fazer Boletins de Ocorrência (BOs) deparam-se com sistema fora do ar, ficando sem o registro oficial.

Fonte: Aleam - por Cristiane Silveira/Jane Coelho

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