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Aeronáutica aprimora fluxo de aviões em cinco aeroportos


As Áreas de Controle Terminal (TMA)de São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Brasília e Belo Horizonte (Pampulha e Confins) passaram por mudanças estruturais para melhorar o fluxo de aeronaves durante a realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Entre as principais alterações, destaca-se a revisão dos procedimentos de chegada, aproximação e saída das áreas de controle, utilizando os conceitos da Navegação Baseada em Performance (PBN). Esses procedimentos permitem trajetórias mais precisas, subidas e descidas mais contínuas para as aeronaves, economia de combustível, aumento da capacidade dos órgãos de controle e diminuição da carga de trabalho dos controladores.

“Para Belo Horizonte, foi realizada a otimização do espaço aéreo, excluindo as porções desnecessárias e incluindo o necessário para proteger os procedimentos de navegação aérea.

Em Brasília, o objetivo foi possibilitar a utilização das duas pistas ao mesmo tempo, com duas aeronaves pousando ou decolando juntas. Já em São Paulo, foi dada mais flexibilidade aos controladores de voo para tornar possível uma circulação mais sequenciada para pousos e decolagens em dois dos principais aeroportos do Brasil (Guarulhos e Congonhas)”, explica o Chefe da Divisão Operacional do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), tenente-coronel Ricardo Miranda.

Vários fatores foram considerados no planejamento da organização do espaço aéreo nas áreas, como a padronização do procedimento de descida, a fim de evitar grandes mudanças na circulação, caso haja alteração da pista em uso; atualização e adequação dos procedimentos convencionais aos critérios da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci); e aumento do fluxo de decolagens, considerando-se a diferença de desempenho entre as aeronaves que operam nas TMA.

As mudanças estão inseridas no Programa Sirius, que tem o objetivo de aprimorar o atendimento aos usuários do transporte aéreo com o uso racional do espaço aéreo, além de reduzir a emissão de gases nocivos na atmosfera e de ruídos nos arredores de aeródromos.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Força Aérea Brasileira

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