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"Bem do Interior" Volta ao Teatro Amazonas neste fim de semana


Os costumes e as tradições das cidades do interior do Amazonas serão retratados neste fim de semana na reapresentação do espetáculo de dança “Bem do Interior”, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, no Teatro Amazonas, no Largo de São Sebastião. O espetáculo, que tem entrada franca, será executado pelo Balé Folclórico do Amazonas, a partir das 20h de sexta-feira e sábado (7 e 8).

O espetáculo estreou em 2003 e é baseado na obra “Dança do Sol ou Tipiti” do advogado, escritor e professor amazonense, conhecido por sua grande contribuição para estudo da história do Amazonas, Mário Ypiranga Monteiro. A direção artística é da diretora do Balé Folclórico, Conceição Souza e coreografia de Marcos Vinicius e Weldson Rodrigues.

“As tradições ribeirinhas estarão presentes no palco durante o espetáculo. Esse tipo de apresentação é uma verdadeira imersão ao tipo de vida que só é encontrada no interior do Estado e o público terá a chance de ver essa experiência de uma maneira inusitada, através da arte e da cultura”, afirmou o secretário de Estado da Cultura, Robério Braga.

A apresentação, que dura 45 minutos, será executada por 28 bailarinos do Balé Folclórico do Amazonas, que serão acompanhados por dez crianças, de 9 e 10 anos de idade, alunas do Curso de Dança que acontece no Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro (Unidade Cachoeirinha). Elas vão encenar a música “Papagaio Difamão”, do compositor amazonense Torrinho.

Dentre os costumes interioranos que serão apresentados no espetáculo está a interpretação de um casamento típico do interior e as festividades comemorativas do evento, com cenários e figurinos amazônicos. As danças do folclore popular, como o “Boi-bumbá”, a “Dança no Paneiro”, a “Dança da Desfeiteira”, a “Dança do Jacundá”, e “Dança do Tipiti” também serão apresentadas ao público.

A “Dança do Tipiti”, também denominada pelos índios tarianos e aimorés, como dança-do-pau-de-fita, é típica da região amazônica. Semelhante a um auto popular, mas quase sem canto, divide-se em várias partes: tipiti, pau-de-fita, cacetão, cacetinho cruzado, cacetinho doido (danças de bastões, como nos moçambiques), palma (jogo de mãos ritmado), trança do lenço, anta, queda, rede e croché. A exibição do auto tradicional leva duas horas e os figurantes se vestem à moda indígena. São rapazes e moças, em número igual, que varia de 12 a 36 ou mais. O mastro ou pau, de onde partem as fitas coloridas, tem três metros, terminando por um florão ou simplesmente um tope.

Fonte e foto: Portal da Cultura do Am

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