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Painel de Cândido Portinari será exposto em Brasília no sábado (3)


No próximo sábado (3), o Banco Central apresentará ao público a exposição “A Persistência da Memória” e o grande painel “Descobrimento do Brasil”, de Cândido Portinari.

O painel é a obra mais valiosa da Coleção de Arte do Museu de Valores do Banco Central e está localizado no Salão Nobre de Reuniões, ao lado da Galeria de Arte, podendo ser visitado somente aos sábados. A exposição abre também durante a semana, de terça a sexta-feira, de 10 horas às 18 horas.

Entre a Figuração e a Abstração, o segundo módulo da mostra, que está em exibição desde outubro, apresenta as variantes da abstração no Brasil e sua tensa relação com o figurativismo, acirrada a partir dos anos 1950. Para ilustrar essa etapa, obras dos artistas Vicente do Rego Monteiro, Milton Dacosta, Aldo Bonadei, Alfredo Volpi, Babinski, entre outros, estarão presentes.

Inaugurada no dia 10 de junho, a mostra “A Persistência da Memória” conta a trajetória do acervo artístico do Museu de Valores do Banco Central desde a chegada das obras à instituição. A exposição terá a duração de dois anos e foi dividida em seis módulos curatoriais de quatro meses. A alternância de obras reafirma o compromisso do Banco Central com a preservação e divulgação do patrimônio cultural do povo brasileiro.

Grande parte das obras está exibida em um ambiente de reserva técnica, o espaço físico destinado ao armazenamento seguro do acervo quando as peças não estão em exibição. As salas Cenas Brasileiras e Bandeira do Brasil também fazem parte da exposição, simbolizando os dois principais períodos de aquisição do acervo.

Os seis módulos curatoriais – Brasil Brasileiro, Entre a Figuração e a Abstração, O Poder da Arte, Anos Rebeldes, Da Multiplicidade de Formas e Conceitos e A Persistência da Memória – foram concebidos para abordar diferentes pontos da coleção, narrando as influências do cenário político, econômico e cultural do século XX.

Brasil Brasileiro, o primeiro módulo da exposição, apresentou um panorama das artes no Brasil entre a Semana de Arte Moderna de 1922 e a segunda guerra mundial, tratando da busca dos artistas da época em criar uma arte essencialmente brasileira e estabelecer uma identidade nacional. Obras de Alfredo Volpi, Candido Portinari,

Emiliano Di Cavalcanti, Ademir Martins e Antonio Bandeira fizeram parte do módulo.

O Poder da Arte, terceiro e próximo módulo, tratará do panorama das artes no Brasil entre o pós-guerra e o período do milagre econômico, apresentado sob a ótica das instituições de arte que se estabeleceram nesse período. O foco será na história da Galeria Collectio, cuja coleção viria a compor a grande maioria do acervo de arte do Banco Central. Os artistas que participam desse módulo são Tarsila do Amaral, Guilherme de Faria, Babinski, Tuneu, Alfredo Volpi, Candido Portinari, entre outros.

O quarto módulo, Anos Rebeldes, apresentará o panorama politico, econômico e cultural dos anos 1970, englobando a crise do petróleo, os movimentos de contracultura, a guerra do Vietnã, o final do milagre econômico, o tropicalismo, a crise bancária e a relação com a recepção de obras de arte pelo Banco Central. Entre os artistas, estarão Aldemir Martins, Guilherme de Faria, Ivan Freitas, Babinski e Grassmann.

Da Multiplicidade de Formas e Conceitos, o quinto e penúltimo módulo, apresentará a nova configuração global a partir dos anos 1980, com a queda do muro de Berlim, a redemocratização nos países da América Latina, o Fundo Monetário Internacional e o neoliberalismo. O foco das obras estará nas 25 serigrafias da coleção Ecoarte, lançada por ocasião da Rio 92, em diálogo com obras modernistas do acervo.

O módulo A Persistência da Memória fecha a exposição trazendo os fundamentos do movimento surrealista, identificando o surreal e o onírico na coleção e fazendo uma comparação entre o surrealismo no mundo e no Brasil. Obras dos artistas Salvador Dali, Ismael Nery, Emiliano Di Cavalcanti, Cicero Dias e Vasco Prado farão parte do módulo.

Evento: Exposição “A Persistência da Memória” e exibição do painel “Descobrimento do Brasil” de Candido Portinari

Local: Galeria de Arte do Banco Central e Salão Nobre de Reuniões

Horário de funcionamento: Dia 3/1, sábado, de 14 horas às 18 horas, seguindo o calendário de exibição ao público todo primeiro sábado do mês. A exposição “A Persistência da Memória” também abre de terça a sexta, de 10h às 18h.

Acesso: O visitante precisa apresentar documento com foto para ter acesso à exposição.

Foto: BC exibe painel de Cândido Portinari

Painel “Descobrimento do Brasil”, de Candido Portinari, estará em exibição a partir do sábado (3)

Divulgação/ BC

Fonte: Banco Central do Brasil

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