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Mais 11 atletas recebem a Bolsa Pódio, entre eles Robert Scheidt


Mais 11 atletas, dentre eles o velejador Robert Scheidt, vão receber a Bolsa Pódio, categoria do programa Bolsa Atleta criada com o Plano Brasil Medalhas para aqueles que, primeiramente, estejam entre os 20 melhores do mundo e com condições de brigar por pódio nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. São mais sete do judô, e um de cada uma de três modalidades: ginástica artística, vôlei de praia e tiro esportivo. No total, começando em 2013, o Programa Bolsa Pódio já contempla 210 atletas. Os nomes foram publicados no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (06.06).


O maior destaque da nova lista é Robert Scheidt, que voltou a ser o número um do mundo da classe laser, pelo ranking da Federação Internacional de Vela (ISAF, na sigla em inglês), depois de oito anos. E o judô segue também como um dos esportes mais eficientes em performance internacional: agora já são 34 olímpicos (entre os 20 melhores do mundo), mais sete paraolímpicos (entre os 10 do mundo, por critério estabelecido pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro, o CPB).


Scheidt, dono de duas medalhas de ouro olímpicas e uma de prata na laser, além de nove títulos mundiais (ou 11, se contados o da categoria juvenil e um Mundial da Isaf, de todas as classes), havia passado à star em 2007, com Bruno Prada de proeiro, onde a dupla conquistou uma prata e um bronze olímpicos, além de três títulos mundiais.


Com a retirada da star do programa olímpico para o Rio 2016, Scheidt voltou à laser em setembro de 2013 e participou do Mundial em novembro – somando mais um título de campeão mundial depois de oito anos ausente da classe. Ainda assim, como nessa volta ainda havia competido em poucas regatas, estava bem abaixo no ranking mundial (há um ano, era o 60º).


Mesmo com mais um título mundial, o velejador de 41 anos e hoje um dos melhores da história, teve de aguardar a entrada entre os 20 primeiros do ranking da ISAF, o primeiro critério para o recebimento da Bolsa Pódio, que contempla atletas com valores mensais entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, para aprimorar ainda mais sua preparação para os Jogos do Rio 2016, visando a uma medalha.


Até junho, serão 210 no Bolsa Pódio

Com a liberação de R$ 1 bilhão do governo federal para o Plano Brasil Medalhas, 2013 foi fechado com 157 nomes aprovados para o programa Bolsa Pódio, entre olímpicos e paraolímpicos, sendo 98 homens e 59 mulheres, com média de 27,5 anos. Contados apenas os atletas olímpicos, foram 98 os atletas com bolsa-pódio (62 homens e 36 mulheres), com média de 25,9 anos; os paraolímpicos são 59 (36 homens e 23 mulheres), com média de 30,4 anos.


Em 2014, mais 53 nomes foram publicados no Diário Oficial, sendo 23 paraolímpicos e duas listas de olímpicos – uma de 19 e outra de 11 atletas. Aos representantes de atletismo, boxe, canoagem (velocidade), ciclismo (BMX), aquáticos (maratonas aquáticas/natação), ginástica artística, judô, levantamento de peso, luta olímpica, pentatlo moderno, taekwondo, tênis, tiro com arco, vela e vôlei de praia, agora se junta o tiro esportivo, com Cássio Rippel.


O judô soma mais sete aos 27 olímpicos e sete paraolímpicos com bolsa pódio. São atletas que estão lado a lado com alguns de seus principais nomes, brigando por vagas em seleções brasileiras.


O ginasta Arthur Nory Mariano é fundamental no plano da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), de atingir meta de medalha com a equipe masculina em 2016. Como “generalista”, com bom desempenho distribuído nos seis aparelhos, Arthur ajuda na pontuação de Mundiais como o deste ano, em Nanning, na China, de 3 a 12 de outubro – que classifica para o de 2015, que valerá como Pré-Olímpico.


No tiro esportivo, pelo ranking de 1º de maio da Federação Internacional (ISSF), o Brasil tem Cássio Rippel terminou a etapa de Tucson, nos Estados Unidos, da Copa do Mundo de Carabina e Pistola, em quinto lugar na modalidade carabina deitado. E Vitor Felipe, do vôlei de praia, tem 23 anos e é um dos atletas do grupo de selecionados para competições internacionais pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).



Ascom - ME - Denise Mirás / Rede Mundo

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