top of page
Buscar

Governo anuncia a deputados que está reunindo informações sobre vacina russa

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, acredita que a vacina mais promissora ainda é a desenvolvida pela Universidade de Oxford, já em processo de compra pelo Brasil

Foto: Reprodução/TV Senado Pazuello teve encontro com autoridades russas e do governo do Paraná para acompanhar acordo de cooperação entre eles

Em audiência da comissão mista do Congresso que acompanha as ações de combate à Covid-19, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que as informações sobre a vacina russa, aprovada nesta semana pelo governo daquele país, ainda são “rasas” e “incipientes”; mas que o governo brasileiro já teve uma reunião com autoridades russas e do governo do Paraná para acompanhar o acordo de cooperação entre eles. "Sim, nós estamos atentos à vacina russa e caso essa prospecção seja positiva, nós devemos também participar", informou.

Pazuello reforçou que o governo federal se interessa por todas as vacinas viáveis. "Vai ter muita negociação, muito trabalho para que isso seja analisado pela Anvisa para que nós possamos discutir a compra", disse. O ministro completou relatando que também reunião que teve nesta semana com uma empresa americana que desenvolve outra vacina. Com essa, são sete vacinas em acompanhamento mais próximo, sendo que Pazuello acredita que a mais promissora é a desenvolvida pela Universidade de Oxford, já em processo de compra pelo Brasil.

Materiais Para garantir que não faltarão materiais para produção, distribuição e aplicação da vacina, o ministério, segundo Pazuello, já está em contato com o Ministério da Economia para garantir a fabricação nacional dos produtos até novembro. O ministro anunciou ainda que a vacinação deverá ser iniciada em janeiro nas regiões Norte e Nordeste por questões sazonais.

Em relação à carência de medicamentos para intubação de pacientes com Covid-19, Pazuello disse que a situação deve melhorar nos próximos dias, porque foi concluído nesta semana o pregão eletrônico que dará aos estados e 17 capitais a possibilidade de adquirir 11 tipos de medicamentos. O ministro disse ainda que estão sendo comprados mais medicamentos no mercado externo.

Emergencialmente, o governo requisitou dos laboratórios 3,4 milhões de doses que já foram distribuídas, além de compras no Uruguai para a região Sul. Pazuello ressaltou que as requisições podem ser feitas diretamente pelos estados e municípios em caso de necessidade e lembrou que eles possuem R$ 25,2 bilhões em conta para as despesas da pandemia.

Notícias falsas O relator da comissão mista, deputado Francisco Jr. (PSD-GO), manifestou preocupação com notícias falsas que relacionam as mortes por Covid-19 a uma maior distribuição de recursos para estados e municípios. O deputado relatou a existência de vídeos nas redes sociais de diagnósticos falsos para que estados e municípios recebam mais recursos. "Que quanto mais pessoas morrerem de Covid, mais vantagens eles receberiam. Na minha opinião, isso é Fake News. Mas eu questionei o Ministério da Saúde, questionei a Secretaria de Goiás, e lamentavelmente não tive resposta", questionou.

Pazuello esclareceu que todos os repasses são feitos com prestação de contas e se baseiam na necessidade concreta dos poderes locais. A deputada Angela Amin (PP-SC) elogiou o trabalho do ministro interino da Saúde e disse que ele precisa divulgar mais o que vem fazendo. “As iniciativas tomadas e as providências, mesmo com lentidão. Nós gostaríamos muito que esse processo tivesse sido mais rápido, mas eu já fui gestora e a gente sabe que as coisas não acontecem no ritmo que nós gostaríamos.”

O ministro Eduardo Pazuello também fez questão de dizer que o governo só atende pedidos de estados e municípios em relação à cloroquina; ou seja, não oferece o medicamento; e que mantém um estoque pequeno para atender outras doenças como malária e lúpus.


Fonte: Agência Câmara de Notícias

Comments


bottom of page