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Wilker acionará TCE para anular contrato milionário da FGV para revisão de folha do Estado


Foto: assessoria do deputado

Um novo escândalo envolvendo um contrato milionário firmado pelo Governo do Amazonas com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi revelado pelo deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) nesta quinta-feira, 13, na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). A contratação da empresa de consultoria, feita com dispensa de licitação via Secretaria de Estado da Casa Civil, custará R$ 6,2 milhões para revisar a folha de pagamento do Estado por um período de nove meses.

Segundo dados do E-Compras, o contrato prevê a contratação de 17 profissionais da empresa de consultoria para melhoria da qualidade de gasto com despesa de pessoal da Administração direta e indireta, ativos e inativos do Governo do Estado. Os salários destes profissionais variam de R$ 28 mil a R$ 44 mil mensais, totalizando mais de R$ 6 milhões pelo tempo de serviço e despesas em geral.

Wilker chamou a decisão do Executivo de afrontosa e afirmou que irá representar junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) para suspender o contrato. “Esse contrato da FGV de R$ 6 milhões é afrontoso e um ato de irresponsabilidade do Governo. Pagar 17 profissionais que nem são do Amazonas para fazer um estudo que os próprios servidores públicos daqui recebem para isso e tem toda a expertise. Estou representando junto ao Tribunal de Contas para cancelar este contrato, porque é dano ao erário”, criticou Barreto.

O Líder da Minoria ponderou que o próprio funcionalismo estadual tem profissionais capacitados para realizar o serviço de enxugamento da folha no Estado. “Nós temos servidores públicos, a Universidade do Estado do Amazonas, um departamento de economia, conselhos regionais para realizar este estudo. Agora pagar R$ 6 milhões para pessoas que nem são daqui, isso é uma afronta”, explicou o parlamentar.

O deputado relembrou, ainda, que o governo já empenhou R$ 10 milhões com empresas de consultoria para revisão da máquina administrativa e ponderou que a atual gestão não prioriza áreas como saúde, educação e segurança pública, considerada críticas no Estado.

“São R$ 6 milhões da FGV e não nos esqueçamos daqueles R$ 4 milhões daquela ONG que foi contratada para fazer a revisão da máquina administrativa. Seis com quatro dá dez. Dez milhões que fazem falta em medicamentos, insumos e salvaria crianças cardiopatas. Eu não entendo qual é a prioridade do governo”, alertou Wilker.

Fonte: Aleam - por assessoria do Deputado

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