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No Amazonas, Ministro defende o desenvolvimento econômico sustentável e duradouro da região com o us


O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participou hoje, 16, de solenidade de início das obras para exploração de gás natural no Campo de Azulão, localizado em Silves, zona metropolitana de Manaus. O gás explorado vai abastecer a termelétrica Jaguatirica de Roraima e gerar energia ao estado a partir de 2021.

A construção da usina foi possível após a realização do leilão para suprimento de Boa Vista e localidades conectadas, realizado em maio deste ano. Com o gás que será produzido no Campo de Azulão, é esperado uma geração de até 132 MW de energia para o estado. Os investimentos previstos são de R$ 1,8 bilhão nos estados do Amazonas e de Roraima nos próximos dois anos. Além disso, cerca de mil empregos serão gerados com as obras.

Roraima é o único estado não conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN). É abastecido por usinas termelétricas a óleo diesel, que têm custos elevados para os consumidores e para o meio ambiente. Com a construção da usina Jaguatirica, será reduzido em 38% do custo do sistema isolado e em 36% na diminuição das emissões de CO2.

Na cerimônia, o Ministro destacou a relevância do evento. “O que está acontecendo aqui hoje é muito importante para o País, pois está dentro do Novo Mercado de Gás. O compromisso que nós temos, não é só de fornecer energia mais barata, mas também de permitir que o gás natural se torne realidade com o desenvolvimento sustentável e a reindustrialização do Brasil. Cerca de 70% da nossa indústria depende do gás natural e nós vamos fornecer isso. Acredito que em pouco tempo”, afirmou o Ministro.

Albuquerque também declarou que o marco da cerimônia foi como um ponto de inflexão na transição energética está sendo realizada no governo Bolsonaro. Também afirmou que “isso mostra o comprometimento do País em manter a sua matriz limpa e com a preservação do meio ambiente”.

O esforço e o comprometimento dos atuais governadores também foram reconhecidos pelo Ministro. “Liderado pelo governador Wilson Lima, o estado do Amazonas construiu um marco tributário que foi fundamental para viabilizar o gás natural para fins termelétricos. ”Sobre o governador de Roraima, Antonio Denarium, o Ministro destacou o tempo recorde em que ele conseguiu o licenciamento da usina termelétrica Jaguatirica.

“Esse empreendimento tem um simbolismo muito grande. Nós acreditamos que não só Roraima será abastecida pelo gás natural vindo dessa região, mas também esse gás vai propiciar um desenvolvimento econômico sustentável e duradouro para a região Amazônica como um todo”, concluiu.

Ao final do discurso, Ministro concedeu entrevista coletiva à imprensa e visitou as obras de Campo Azulão. Compuseram a comitiva federal o Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME), Alexandre Vidigal, a Secretária-Adjunta de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Renata Isfer, o Diretor-Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), André Pepitone, o Diretor-Geral da Agência Nacional de Mineracao (ANM), Victor Bicca, o Diretor-Geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Luiz Eduardo Barata, e o Diretor-Presidente do Servico Geológico do Brasil (CPRM), Esteves Colnago.

Reunião de trabalho com o governador do Amazonas

Na noite de ontem, 15, o Ministro e sua equipe se reuniram com o governador do Amazonas, Wilson Lima, e secretários para uma reunião de trabalho. Os assuntos tratados foram demandas dos setores energético e mineral do estado. De acordo com o governador, há expectativa para o início da exploração de potássio em Autazes, interior do estado.

Mais energia para o estado

Para o estado do Amazonas, serão implantados, até 2027, 436 km de linhas de transmissão e 2.365 mega-volt-ampère (MVA) de capacidade de transformação em subestações, com investimentos da ordem de R$ 1 bilhão. As informações são do Plano Decenal de Energia 2027 (PDE 2027).

O próximo leilão de transmissão, marcado para 19/12 deste ano, prevê mais de 2.400 km de linhas, envolvendo 10 estados e investimentos de mais de R$ 4 bilhões.

Fonte: Ministério de Minas e Energia

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