Jair Bolsonaro (PSL) mentiu para o seu eleitorado. Ele, que fala abertamente não entender sobreeconomia, prometeu que resolveria “todos os problemas” da economia brasileira entregando o setor econômico para o ultraliberal Paulo Guedes. Mas nos sete primeiros meses de governo, apolítica econômica que fracassa no mundo inteiro também afunda o Brasil em um cenário de estagnação econômica e desemprego.
A prova disso são as previsões para Produto Interno Bruto (PIB) deste ano que recuaram pelo 2º trimestre consecutivo, o que indica risco de recessão técnica. O termo é usado para cenários de crise que ainda poderiam ser revertidos, mas, mesmo que o número saia do vermelho, as perspectivas não são animadoras. As previsões de crescimento já reduziram mais de 20 vezes em apenas sete meses de governo e hoje são de apenas 0,8% para 2019, que já é considerado um ano perdido.
O PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, já havia recuado 0,2% no primeiro trimestre de 2019 se comparado com os últimos três meses de 2018.
Entre abril e junho de deste ano, o indicador caiu mais uma vez, agora, com recuo de 0,13% com relação ao primeiro trimestre do ano. Os números são do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), uma prévia do Produto Interno Bruto publica pelo Banco Central nesta segunda-feira (12) e divulgado pelo G1.
Bolsonaro retira direitos e afunda economia
Os números mostram que, mesmo aprovada a reforma da Previdência, vendida pelo governo como solução mágica para a crise, o Brasil continua afundando. Ou seja, Bolsonaro acaba com direitos dos trabalhadores e não resolve o problema econômico doo país – pelo contrário, agrava a situação ao retirar dinheiro da economia com redução dos benefícios.
Em meio ao desastre de seu governo, 13 milhões de brasileiros sofrem com o desemprego e alta da inflação. Com isso, as famílias estão reduzindo o consumo, inclusive em áreas consideradas essenciais, como alimentação e produtos de higiene.
E se as pessoas não compram, o comércio, consequentemente, não vende e a indústria não produz, ciclo que acarreta em mais quedas no PIB. No segundo trimestre, as vendas do comércio caíram 0,3%, o setor de serviços recuou em 0,6% e a produção industrial reduziu em 0,7%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados este mês.
Incapaz de solucionar essa equação, Bolsonaro cobra a conta do povo brasileiro. Em 2019, o governo já anunciou dois cortes orçamentários que têm a educação como área mais afetada. A pasta já perdeu R$6,2 bilhões este ano. Contra todo esse retrocesso, movimentos sociais e centrais sindicais vão as ruas nesta terça-feira (13) em mais um dia de mobilizações.
Fonte: Agência PT de Notícias com informações do G1