O discurso de combate à corrupção de Bolsonaro não se sustentou nem por 40 dias desde que foi eleito.
Agora, um novo escândalo se soma a lista de corrupção que envolve até mesmo seu filho Flávio Bolsonaro ligado à milícia e a um suposto esquema de caixa dois.
O Partido Social Liberal, que é representado por toda a família Bolsonaro e grande parte de seus apoiadores, segundo reportagem da Folha de S. Paulo deste domingo (10), criou uma candidata laranja, mais uma, para usar verba pública de R$ 400 mil. Maria de Lourdes Falcão concorreu ao cargo de deputada federal em Pernambuco e teve, apesar dos irrisórios 274 votos, a maior verba do partido.
A prestação de contas do partido de Bolsonaro sustenta que 95% da verba utilizada na campanha de Maria de Lourdes Falcão foi destinada a gráficas que teriam feito a impressão de 1,7 milhão de adesivos um dia antes das eleições.
Na lógica do partido de Bolsonaro, que contratou apenas quatro pessoas para distribuir o mar de adesivos, os panfleteiros teriam que distribuir 750 mil santinhos por dia, uma média de 7 panfletos por segundo trabalhando 24 horas por dia sem intervalo.
A Folha de S. Paulo visitou os endereços informados pelas gráficas e não encontrou sinais de que elas tenham funcionado nesses locais durante a eleição.
O veículo traz ainda uma entrevista com a candidata laranja, que diz “não se lembrar de tudo.”
Fonte: Agência PT de Notícias com informações da Folha de S. Paulo